Geoprocessamento

O trabalho “Projetos de Eficiência Energética”, da Depi, foi o grande vencedor do Prêmio Paepe 2023

Equipe da Coordenadoria de Sustentabilidade – Adriana Botelho Dieguez, Fernando Cesar Vieira, Glauco Niro, Marcelo de Campos Garcia Albieri, Renato Lopes Campagnoli, Thalita dos Santos Dalbelo, Vanderlei Braga e William Chinelato – vence o prêmio PAEPE 2023 com o trabalho: “Projetos de Eficiência Energética”.

O grande vencedor do Prêmio Paepe Unicamp 2023 foi o trabalho Projetos de Eficiência Energética, da Diretoria Executiva de Planejamento Integrado (DEPI). A cerimônia de premiação aconteceu na manhã desta segunda-feira (11), no Centro de Convenções, com um auditório lotado. Foram agraciados 49 projetos na categoria Premiação Local e mais dez vencedores finais, dos quais sete receberam Menção Honrosa e três levaram as maiores premiações. O segundo e o terceiro colocados foram dois projetos da área de saúde: Investimento em Prevenção: o impacto financeiro da redução de infecções hospitalares e Guias Rápidos para Uso Racional do Sangue, respectivamente.

A proposta vencedora consiste em três projetos, descreve Adriana Botelho Dieguez, da equipe primeira colocada: 100% Led, Sustentabilidade no Ar e Mais Fotovoltaica. O 100% Led, já em execução, propõe a troca das lâmpadas internas fluorescentes dos edifícios por lâmpadas Led. O Sustentabilidade no Ar, que está em fase inicial, vai trocar todos os equipamentos anteriores ao ano 2000 por equipamentos mais eficientes. E o projeto Mais Fotovoltaica deverá instalar sistemas fotovoltaicos na Unicamp. Dieguez agradeceu pelo apoio do professor Luiz Carlos Pereira da Silva e lembrou que toda a equipe – que não pôde comparecer por inteiro ao evento – faz parte da Coordenadoria de Sustentabilidade.

Segundo Glauco Niro, que recebeu o prêmio ao lado de Dieguez, os três projetos trarão redução no consumo de energia elétrica na Unicamp. “Vamos poupar recursos financeiros e contribuir para a preservação dos recursos ambientais.” Além do troféu, a equipe levou o prêmio no valor de R$ 25.170,51, entregues pelo reitor Antonio José de Almeida Meirelles e pela coordenadora-geral Maria Luiza Moretti.

#sustentabilidade #unicamp #equipevencedora

Autoria do Texto: Adriana Vilar de Menezes
Foto: Antoninho Perri

CGEO e CSUS da DEPI apresentam trabalhos e parcerias no II Congresso dos Profissionais das Universidades Estaduais de São Paulo

No dia 01/12/2023 a CGEO – Coordenadoria de Geoprocessamento e a CSUS – Coordenadoria de Sustentabilidade da UNICAMP/DEPI apresentaram alguns de seus trabalhos e parcerias no II Congresso dos Profissionais das Universidades Estaduais de São Paulo – II CONPUESP.

O II CONPUESP foi destinado aos servidores técnicos-administrativos das três Universidades Estaduais de São Paulo: Universidade de São Paulo (USP), Universidade Estadual Paulista (Unesp) e Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) a mostrarem projetos que tenham implantado nas áreas administrativa, assistencial, de apoio ao ensino, à pesquisa e extensão ou de manutenção e melhoria da infraestrutura das Instituições.

Dentre os projetos apresentados em pôsteres estão: “Web map dos ambientes internos da Unicamp: uma ferramenta de gestão e planejamento da Universidade” e “Story map do trabalho campo dos corredores ecológicos da Unicamp”.

Estes e vários outros projetos e parcerias da CGEO e da CSUS estão disponibilizados do Atlas da Unicamp: https://atlas.unicamp.br

Coordenadoria de Geoprocessamento lança versão em inglês do story map do projeto dos corredores ecológicos da Unicamp e vira estudo de caso global da ESRI

O Story Map sobre o projeto dos corredores ecológicos da Unicamp, criado pela Coordenadoria de Geoprocessamento (CGEO) da DEPI/CSUS, foi traduzido para o inglês e publicado no site Global Cases Studies, da empresa ESRI (líder mundial na área de geotecnologias), como uma das referências na utilização da plataforma ArcGIS em Universidades no mundo. O projeto dos corredores ecológicos é desenvolvido pela Coordenadoria de Sustentabilidade (CSUS) da DEPI em parceria com a Divisão de Meio Ambiente (DMA) da Prefeitura Universitária.

A Unicamp é a primeira universidade no hemisfério sul a ser reconhecida pela ESRI como um dos estudos de caso de utilização das várias das ferramentas disponíveis no ArcGIS para a criação do story map. Algumas universidades no mundo também foram reconhecidas pelos seus respectivos estudos de caso, como a University of Oxford, University of California, Hong Kong University of Science and Technology, entre outras.

A versão em inglês do story map dos corredores ecológicos da Unicamp é uma importante ferramenta e fonte de informações, principalmente para uso de técnicos, planejadores e gestores da Universidade e do HIDS (Hub Internacional para o Desenvolvimento Sustentável) e para o público em geral. O story map está disponível no site da ESRI: https://experience.arcgis.com/experience/ca55b7eb3d2d4e30940d710dd38d4a2f?data_id=dataSource_1-0%3A6 e no Atlas da Unicamp: https://atlas.unicamp.br/apps/6c8e002e314e41b3a238ff5f302c5b45.

CGEO inicia mecanismo de atualização da base de dados geográfica dos ambientes internos da Unicamp

A Coordenadoria de Geoprocessamento (CGEO) da Unicamp/DEPI/CSUS iniciou formalmente o “mecanismo de atualização” da base de dados geográfica do web map dos ambientes internos, envolvendo todas as Unidades da Unicamp e mais de 100 funcionários técnico-administrativos para atualização das informações.

O projeto estratégico “Web map dos ambientes internos” foi realizado entre junho de 2018 e dezembro de 2022 (interrompido durante a pandemia de Covid-19), que consistiu em levantamentos de dados, vetorização, geoprocessamento e produção de web maps pela equipe de profissionais da CGEO, com participação de mais de 30 bolsistas SAE ao longo do projeto.

Mas de nada adiantaria a construção de uma base de dados geográfica dos ambientes internos tão detalhada e rica de informações, se as informações não fossem atualizadas. Dessa forma, em agosto de 2022, a CGEO iniciou a estratégia do “mecanismo de atualização”. Inicialmente, a CGEO enviou ofício a todas as Unidades, Centros e Núcleos e órgãos da Reitoria, para que os gestores indicassem ao menos um funcionário técnico-administrativo que fosse responsável pela atualização dos dados dos ambientes internos da respectiva área em que está alocado, através de um aplicativo de atualização.

Após a grande maioria das Unidades, Centros e Núcleos e órgãos da Reitoria terem indicados os seus representantes, foi realizado um workshop em outubro de 2022 para orientação geral do uso do aplicativo de atualização das informações. O aplicativo consiste em um survey “embutido” em um dashboard, através do qual o representante pode localizar e selecionar o ambiente interno e alterar informações quantitativas e qualitativas como departamento, nome da sala e tipo de uso, além de indicar se houve alteração da geometria ou mesmo da Unidade responsável.

Desde o início de 2023, a CGEO agenda e realiza visitas técnicas em todas as localidades, juntamente com o representante de cada área, para nova orientação e resolução de possíveis dúvidas no uso do aplicativo. Atualmente, estão nomeados mais de 100 funcionários técnico-administrativos de várias áreas, que não precisam ter conhecimento prévio de mapas ou de TI, mas que conheçam territorialmente a sua Unidade e tenham capacidade de localizá-las no aplicativo e preencher o formulário com as alterações.

App de atualização para representantes

Um dos produtos finais é o aplicativo de busca, que permite a busca por qualquer ambiente interno da Universidade pelo nome da sala, Unidade etc., ou diretamente no mapa. Outro produto é o dashboard (painel de controle), que é atualizado em tempo real conforme alteração das informações pelos representantes. No dashboard, é possível visualizar a totalidade de quantidade e área de ambientes internos da Universidade por tipo de uso (sala de aula, laboratório, administrativo etc.), além de filtrar estas informações por Unidade/órgão, por tipo de uso e por pavimento. A base de dados geográfica dos ambientes internos também pode ser integrada com outros sistemas da Universidade e ser utilizada para diversas finalidades (Anuário Estatístico Aeplan, Plano de Manutenção Predial, projeto de retrofit das lâmpadas, integração com o sistema de distribuição de salas de aula, contrato de limpeza predial etc.).

A página do projeto contém o método e manuais utilizados, os links dos aplicativos de atualização para os representantes (além de vídeo e manual explicativo como procedimento de uso do aplicativo), assim como os dois produtos finais, que consiste em um aplicativo de busca e o dashboard. Este e outros projetos e parcerias da CGEO estão publicados no Atlas da Unicamp (disponível em https://atlas.unicamp.br aba “Ambientes Internos” no cabeçalho) ou diretamente aqui.

Seminário Sustentabilidade em Universidades – CSUS 2023

O seminário Sustentabilidade em Universidades tem o objetivo de reunir as principais representações nacionais sobre o tema, discutindo as preocupações ambientais das universidades, a estrutura organizacional da gestão sustentável em universidades, as áreas de atuação, os indicadores de sustentabilidade, os dados e armazenamento de informações sobre sustentabilidade, o georreferenciamento e as geotecnologias aplicadas às ações de sustentabilidade, gestão e planejamento em universidades.

Essa troca de informações e experiências é essencial para o avanço das universidades brasileiras na transição para a sustentabilidade nos campi universitários.

Link para inscrição: https://qrco.de/csus2023

Link para inscrição: https://qrco.de/csus2023

Coordenadoria de Geoprocessamento da DEPI lança o dashboard “Funcionários da Universidade Estadual de Campinas”

A Coordenadoria de Geoprocessamento da DEPI/CSUS lançou o dashboard “Funcionários da Universidade Estadual de Campinas (2022)”, que mostra a distribuição geográfica atual de todos os funcionários técnico-administrativos e docentes da Unicamp, através de um mapa interativo (web map) e indicadores e gráficos interligados ao mapa. A base de dados geográfica que gerou o dashboard foi criada a partir da extração das informações do banco de dados da DGRH – Diretoria Geral de Recursos Humanos da Universidade, através do processo de geocodificação de endereços, mantida a proteção das informações individuais dos servidores, como nome e matrícula. Para adquirir a localização da residência de cada funcionário utilizou-se apenas o CEP, para que não seja identificada a localização exata de moradia.

Todos os gráficos e alguns indicadores são dinâmicos, ou seja, os dados mostrados se modificam conforme o web map é manipulado (zoom in/out ou deslocamento). Alguns gráficos também possuem filtros que, ao clicar sobre eles, as proporções no web map se modificam conforme a seleção no gráfico.

Os dados interativos podem ser consultados na página do Atlas da UNICAMP, clicando AQUI

O conhecimento geográfico da distribuição da população da Unicamp no território pode subsidiar vários tipos de ação, sobretudo voltados à gestão e ao planejamento estratégico e territorial da Universidade. Por exemplo, é possível visualizar e analisar a distribuição geográfica através do perfil dos funcionários por Unidade, carreira, nível escolar e município de residência, assim como entender a distribuição espacial dos servidores técnico-administrativos pelo horário de trabalho. Isso torna possível melhorar e ampliar políticas e ações da/na universidade e da interlocução desta com órgãos externos, como mobilidade (serviço de fretados, estacionamentos etc.), políticas de moradia, vigilância do campus, ocupação dos prédios por faixa de horário, entre outras.

O dashboard “Funcionários da Universidade Estadual de Campinas (2022)” é público pode ser acessado através do Atlas da Unicamp (https://atlas.unicamp.br) ou diretamente neste link: https://www.arcgis.com/apps/dashboards/a808508878a6425782f7d63bc4607395

Geoprocessamento apresenta projeto “Web Map dos ambientes internos da Unicamp” em evento sobre permanência estudantil e 10 anos de leis de cotas

O V Congresso de Projetos de Apoio à Permanência de Estudantes de Graduação da Unicamp – PAPE-G será realizado em conjunto com o II Seminário Internacional de Serviços de Apoio aos Estudantes da Unifesp. A Coordenadoria de Geoprocessamento da DEPI fará a apresentação do projeto de “Web Map dos ambientes internos da Unicamp” no evento.

Informações do Evento:

Permanência Estudantil e Conquistas dos 10 anos da Lei de Cotas
Cidade: Campinas / São Paulo
Local: UNICAMP Universidade Estadual de Campinas
Data: quinta-feira, 20 de outubro de 2022

A iniciativa conjunta da Unicamp e Unifesp têm como objetivo divulgar e fomentar a reflexão e a construção de conhecimento em torno dos projetos institucionais ligados às bolsas sociais e as políticas de permanência. O evento visa oferecer oportunidade de aprimorar a formação dos estudantes, proporcionar um espaço de reflexão e formação para profissionais que atuam junto a estudantes de todo o país.

Web map dos ambientes internos da Unicamp: finalização e atualização

Sobre o Projeto:

O projeto estratégico “Web Map dos ambientes internos da Unicamp”, liderado pela Coordenadoria de Geoprocessamento da DEPI/Reitoria, consiste em construir um banco de dados geográficos com informações quantitativas e qualitativas de todos os espaços dentro dos prédios de todos os campi da Universidade, podendo gerar mapas temáticos dinâmicos e indicadores diversos em painéis de controle (dashboards). Será possível identificar o tipo de uso de cada ambiente e sua respectiva localização (salas de aula, laboratórios, administrativo, podendo ser acessado através de um computador ou de um smartphone conectado à internet. Este Web Map também será um repositório para inserção de outras informações específicas de cada Unidade.

O web map dos ambientes internos da Unicamp é uma ferramenta de gestão em todos os níveis, pois permite visualizar a distribuição de todas as salas de aula, auditórios, administrativo, laboratórios etc. de qualquer edificação da Universidade e, também, é uma ferramenta de planejamento, pois permite vislumbrar redistribuições e readequações de espaços. Além disso, é um instrumento de transparência da Universidade, à medida que o web map e dashboard são disponibilizados para toda a comunidade interna e externa e publicados no Atlas da Unicamp.

Vanderlei Braga – Coordenador de Georreferenciamento, Sara Figueiredo – Bolsista do Projeto e Milene Carvalho – Co-coordenadora do Projeto

Objetivos do Projeto:

O projeto tem como objetivo criar um banco de dados geográficos e disponibilizar informações quantitativas e qualitativas dos ambientes internos das edificações da Unicamp através de mapas temáticos dinâmicos (web maps) e painéis de controle (dashboards), que serão utilizados para fins de gestão (em todos os níveis), planejamento (territorial e estratégico) e transparência da Universidade.

Exemplos das telas dos ambientes georreferenciados desenvolvidos pelo projeto

Atividades desenvolvidas pelos bolsistas:

Os bolsistas SAE (sob orientação profissional) executam tarefas de mapeamento e identificação o tipo de uso de cada ambiente e sua respectiva localização (salas de aula, laboratórios, administrativo etc.), conforme o seguinte método:

1) atualização no AutoCAD dos mapas dos layouts internos de todas edificações da Universidade, com medições in loco;
2) georreferenciamento e extração das informações geométricas do arquivo CAD e incorporação da planilha Excel na camada dos ambientes internos (informações quantitativas e qualitativas) no ArcGIS Pro;
3) upload da camada no ArcGIS Online, além da construção, publicação e compartilhamento dos web maps temáticos e aplicativos.

Resultados alcançados pelo projeto:

Com o trabalho realizado pelos profissionais e bolsistas envolvidos no projeto, foi possível publicar os resultados parciais em forma de web map e dashboard no Atlas da Unicamp (atlas.unicamp.br), sendo possível localizar todos os ambientes internos levantados no 1º e 2º ciclos (o 3º e último ciclo de levantamentos será finalizado em setembro). Também foi criado um aplicativo na plataforma ArcGIS, para que representantes das Unidades (nomeados pelos Diretores) sejam orientados e realizem a atualização das informações.

Autores do Projeto:

Vanderlei Braga
Milene Carvalho
Marcelo Ambieri
Renato Lopes Campagnoli
Thaissa Bialtas
Christian José Biazotto
Vinícius Ariel Oliveira
Debora Pereira Alves
Pedro Henrique Sendretti
Stephany Souza Ramos
Leonardo Neri Virtoriano
Gabriel Bote Alberti
Caroline Carli Ribeiro
Jordana Martins Andrade
Mateus Bernardo de Oliveira
Ananda Soares Moreira
Ruth Ferreira da Silva
William Chinelato
Cristiane Galvão

Grupo de trabalho realiza análise de viabilidade da instalação de painéis fotovoltaicos para casas da Moradia Estudantil da Unicamp

Durante os trabalhos do Grupo Moradia Sustentável, composta por professores, alunos e funcionários da Unicamp, foi formado o grupo do Subprojeto de Estrutura, com o objetivo de auxiliar na análise de viabilidade da instalação de painéis fotovoltaicos para geração de energia nas coberturas das casas da Moradia Estudantil da Unicamp e, para isso, seria necessário avaliar algumas características estruturais das casas. Esta é uma das muitas iniciativas sustentáveis para a Moradia.

Para auxiliar na avaliação, foi disponibilizado um questionário online (“Formulário de Estudo Estrutural da Moras”), permitindo que os próprios moradores indicassem os problemas existentes nas estruturas. Alunos de graduação e pós graduação da Unicamp, moradores e ex-
moradores auxiliaram durante todo o processo: na elaboração do questionário; no desenvolvimento do formulário on line, fazendo campanhas de divulgação e incentivo ao preenchimento; percorrendo as casas durante seus períodos de folga para auxiliar os moradores neste preenchimento. São eles: Francisca Dulcinéia Da Cruz Gomes, Jaqueline de Andrade Estevos, Helen Tomina, Francisca Elisa Rocha (Chica), Leonardo Soares Pereira, Nath
Cordeiro, Letícia Gouveia e Ruan Medeiros. Foram obtidas respostas de 152 casas.

A Eng. civil Adriana B. Dieguez, da Coordenadoria de Sustentabilidade (CSUS) da DEPI (Diretoria Executiva de Planejamento Integrado), compilou todas as informações das respostas em um relatório e organizou todo o levantamento fotográfico das casas, o qual foi disponibilizado para o Prof. Luiz Carlos de Almeida (FECFAU/UNICAMP), que elaborou um laudo estrutural de todas as unidades.

A planilha eletrônica contendo todos os dados levantados no questionário foram disponibilizados para a equipe da Coordenadoria de Geoprocessamento da CSUS, composta pelos geógrafos Vanderlei Braga, Marcelo Albieri, Renato Campagnoli e William Chinelato e
pela estagiária Cristiane Galvão, que incorporaram as informações das respostas ao questionário na base de dados (camada) geográfica da Moradia. Isso possibilitou a criação de um painel de controle (dashboard) que mostra o mapa georreferenciado com a distribuição geográfica das casas, além de indicadores e gráficos criados a partir da camada geográfica.

Uma das suas principais funcionalidades é que, ao clicar em cima de qualquer gráfico, o mapa é filtrado com o atributo escolhido no gráfico. Por exemplo, no gráfico “Casas que possuem cômodos com trinca no piso”, ao clicar sobre a porção “Sim”, o mapa irá mostrar apenas as casas que possuem este problema, conforme o questionário. O dashboard está disponível no Atlas da Unicamp (atlas.unicamp.br) ou diretamente neste link.

Além do objetivo proposto neste levantamento, toda essa documentação técnica produzida poderá orientar e subsidiar decisões e contratações das reformas necessárias na Moradia, não somente para conservar, mas também para transformar a Moradia em um local
estruturalmente, socialmente e ambientalmente sustentável.

Geógrafo da DEPI, Marcelo Albieri, desenvolve APP para coletar informações  geográficas e dos atributos das árvores

Mais de 14.400 árvores compõem a flora da Unicamp. Mata Atlântica, Cerrado, Amazônia, Pampa, Caatinga e Pantanal: espécies de todos os biomas brasileiros e de países como Austrália e África do Sul podem ser apreciadas. Árvores nativas e exóticas propiciam um ambiente saudável a quem acessa o campus de Campinas. Mas onde localizá-las e como identificá-las? Para levar essas informações à comunidade, o projeto Floresta Urbana está cadastrando as espécies em um aplicativo. Além disso, um projeto de arborização promete enriquecer ainda mais a flora dos três campi da Universidade.

Dos coloridos ipês a espécies nativas pouco conhecidas, como o jerivá, e estrangeiras, como baobá, um passeio pelo campus possibilita uma experiência sensorial e de aprendizado, além de frutos como pitanga, manga, cajá e jambo.

Por meio do projeto Floresta urbana, placas de QR Code estão sendo afixadas nas árvores para proporcionar a pesquisadores e leigos uma observação mais apurada das plantas. Ao apontar a câmera do celular para a placa, o usuário acessa dados como espécie, época de floração e frutificação, além de informações sobre o sentido cultural das árvores para diferentes grupos. 

O projeto também resultou em um mapa em que é possível conhecer a localização das árvores. Ele está disponível no Atlas da Unicamp e pode ser acessado diretamente neste link. “A Unicamp, à medida que realizava obras no campus, fez um levantamento topográfico que incluiu o mapeamento de árvores. Tivemos a ideia de unificar as informações em um mapa geral. Levantamos mais de 14 mil árvores e sua localização”, conta Vanderlei Braga, geógrafo e coordenador de Geoprocessamento da Coordenadoria de Sustentabilidade, ligada à Diretoria Executiva de Planejamento Integrado (DEPI).

Vanderlei Braga e Marcelo Albieri, da equipe de Geoprocessamento da Unicamp, que está colaborando com o projeto Floresta Urbana
Vanderlei Braga e Marcelo Albieri, da equipe de Geoprocessamento da Unicamp

Floresta Urbana foi idealizado pelo funcionário da Faculdade de Arquitetura e Engenharia Civil, Hélio Cavalheri. O servidor vem cadastrando, na plataforma, milhares de árvores da Unicamp. Seu levantamento identificou, até o momento, 1.969 espécies nativas e 901 exóticas. Também foi sua a ideia do QR Code. Algumas placas já foram colocadas em locais como Faculdade de Engenharia Civil, Arquitetura e Urbanismo (FECFAU), Secretaria Executiva de Comunicação (SEC) e Praça da Paz. O aplicativo para coletar as informações  geográficas e dos atributos das árvores foi desenvolvido na Unicamp pelo geógrafo Marcelo Albieri, da DEPI. Ele também foi responsável por treinar Hélio no uso do app.

Assista à reportagem sobre a trajetória de Hélio Cavalheri:

A Flora como patrimônio do campus

A composição atual da flora do campus nasceu do envolvimento de muitas pessoas. O professor Hermógenes Freitas Filho, fundador da Divisão de Meio Ambiente (DMA), trouxe diversas espécies para a Unicamp. “Ele planejava um grande jardim botânico na Universidade. Foi então construído um viveiro de plantas ornamentais e espécies arbóreas”, conta Camila Santos, coordenadora do Serviço de Áreas Verdes da DMA. Essa construção deu início a uma coleção que, para ela, é um patrimônio ambiental e paisagístico.

Para Camila Santos, coordenadora da Divisão de Meio Ambiente da DMA, as árvores compõem o patrimônio ambiental e paisagístico da Universidade
Para Camila Santos, as árvores compõem o patrimônio ambiental e paisagístico da Universidade

Os professores Hermes Pereira e Mario Tamashiro também contribuíram para a diversidade de espécies no campus. Tamashiro trazia sementes de vários lugares e foi responsável por iniciar o mapeamento da flora, o que resultou no livro Árvores do campus. Esse mapeamento, conta a professora Ingrid Koch (Instituto de Biologia), foi a base para ampliar a identificação das espécies, hoje realizada em parceria com a DEPI, FECFAU e DMA.

Ingrid trabalhou junto aos professores e hoje integra a equipe do projeto Floresta Urbana. “O pontapé inicial foi essa tabela do professor Tamashiro, à qual estamos adicionando mais espécies”, diz. Para ela, o campus tem uma coleção preciosa, que enriquece o ensino em sala de aula com trabalhos de campo. Pesquisadores de outras instituições também vêm à Unicamp realizar estudos.

Ingrid Koch (IB) destaca que o mapeamento é objeto de estudos dentro e fora da Unicamp
Ingrid Koch (IB) destaca que o mapeamento colabora em projetos de pesquisa dentro e fora da Unicamp

Como lembra Maria Gineusa de Medeiros e Souza, coordenadora da DMA, as árvores do campus permitem diversas atividades de educação ambiental, como a Semana do Meio Ambiente, realizada em junho. “Essas atividades fazem parte de uma educação socioambiental, uma sensibilização que pode levar as pessoas a se apaixonarem pelas árvores”.

"As árvores do campus permitem diversas atividades de educação ambiental", afirma Maria Gineusa Souza, coordenadora da DMA
“As árvores do campus permitem diversas atividades de educação ambiental”, afirma Maria Gineusa Souza, coordenadora da DMA

Projeto prevê o plantio de mais árvores

A diversidade da flora da Unicamp será ampliada. O projeto Arborização dos Campi prevê o plantio de 800 árvores em quatro anos no campus de Campinas e 200 nos campi de Piracicaba e Limeira. Ele é desenvolvido pela Prefeitura Universitária, DEPI, Secretaria de Administração Regional (SAR), Moradia Estudantil, IB, CPQBA e FECFAU.

Melhora na qualidade do ar, alimento e conforto para a fauna local, redução das ilhas de calor e minimização do impacto da chuva são alguns dos benefícios da arborização. “O verde também traz bem-estar psicológico às pessoas. O contato com a natureza e o ar puro trazem descanso para a mente”, complementa Ingrid.

Melhora na qualidade do ar, alimento e conforto para a fauna local, redução das ilhas de calor e minimização do impacto da chuva são alguns dos benefícios da arborização
Melhora na qualidade do ar, alimento para a fauna, redução das ilhas de calor são alguns dos benefícios da arborização

Os projetos Floresta Urbana e Arborização dos campi integram um conjunto de medidas voltadas para a sustentabilidade: implantação de corredores ecológicos, recuperação de nascentes, Hub Internacional para o Desenvolvimento Sustentável, implantação de ônibus elétrico e da usina fotovoltaica, entre outros. São iniciativas alinhadas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Organização das Nações Unidas, aos quais a Universidade aderiu.

TEXTO

LIANA COLL

FOTOS

ANTONIO SCARPINETTI

EDIÇÃO DE IMAGEM

PAULO CAVALHERI

Link para notícia original no Jornal da UNICAMP:

https://www.unicamp.br/unicamp/ju/noticias/2022/06/15/arvores-da-unicamp-um-passeio-pelos-biomas-brasileiros?fbclid=IwAR0QgbCPO62sfDMC0G8Z-FYGvZT62RH-BD5vBXTe-1K28EE71pbid-uEqLE

Criação da Coordenadoria de Sustentabilidade da UNICAMP

A Unicamp está em busca da sustentabilidade em seus campi desde os anos 2000, quando começaram as primeiras reuniões sobre a necessidade da criação de uma política ambiental, que, em um primeiro momento, foi representada pelo Grupo Gestor de Resíduos, junto à Coordenadoria Geral da Unicamp (CGU), criado através da Resolução GR-94/2003. A Política Ambiental para a Unicamp foi institucionalizada em novembro de 2010, através da Deliberação CONSU 533/2010, a partir do Grupo Gestor Ambiental/CGU. Como evolução à Política Ambiental, a Unicamp criou o Sistema de Gestão Universidade Sustentável, que culminou na criação do Grupo Gestor Universidade Sustentável (GGUS) através da Resolução 41/2014. Desde 2018, o GGUS integra o quadro da DEPI e colabora, através das Câmaras Técnicas de Gestão, com o levantamento e a assessoria nas áreas de sustentabilidade: Resíduos, Energia, Fauna e Flora, Educação Ambiental, Campus Inteligente e Recursos Hídricos.

Desde 2019, a DEPI realiza o levantamento de dados de sustentabilidade, a elaboração dos indicadores de sustentabilidade e a submissão desses indicadores ao sistema de ranqueamento de universidades sustentáveis UI GreenMetric, além de monitorá-los e de desenvolver projetos de melhoria em sustentabilidade para atividades de gestão, manutenção e operação da Unicamp. Até 2021, essa tarefa era escopo do Plano Diretor Integrado da Unicamp e, a partir da criação da Coordenadoria de Sustentabilidade, em 2022 (Diário Oficial do Estado de São Paulo de 13 de abril de 2022), passou a ser uma de suas responsabilidades, contribuindo para a gestão e melhoria contínua na transição para a Unicamp sustentável.

Considerando que o Planejamento Estratégico 2021-2025 da Unicamp explicitou o compromisso institucional com o desenvolvimento sustentável e o trouxe como visão de futuro para a Unicamp, associando os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável aos Objetivos Estratégicos do Planes de forma transversal, a CSUS estabelece os seguintes parâmetros da essência: 

Missão: planejamento, concepção, monitoramento e gestão de processos recorrentes e atividades operacionais e de ensino, pesquisa e extensão, orientadas à sustentabilidade na Unicamp, sua comunidade acadêmica e entorno. 

– Visão: posicionar a Unicamp como referência latinoamericana de planejamento apoiado em dados e gestão sustentável de ativos humanos, naturais, estruturais e econômicos. 

Objetivos: 

  • assessorar a administração central e articular a comunidade acadêmica para implementação e acompanhamento da Política de Sustentabilidade. 
  • representar a Unicamp nas discussões locais, regionais, nacionais e internacionais sobre sustentabilidade em universidades. 
  • promover a cultura de decisão apoiada em dados e informações georreferenciadas na gestão da sustentabilidade na Unicamp.

Para alcançar esses objetivos, três áreas integram a CSUS: Campus Sustentável, Geoprocessamento e Grupo Gestor Universidade Sustentável. A equipe da CSUS é composta por: assessores docente Prof. Dr. Henrique Nogueira de Sá Earp e Prof. Dr. Luiz Carlso Pereira da Silva, coordenadora urbanista Dra. Thalita dos Santos Dalbelo, engenheiras civis Adriana Dieguez e Gabriela Marques Romero, engenheiro eletricista Glauco Niro, engenheiro mecânico Fernando Cesar Vieira, geógrafo Dr. Vanderlei Braga (coordenador de Geoprocessamento) e pelos profissionais (bacharéis e licenciados em Geografia) Marcelo de Campos Garcia Albieri, Renato Lopes Campagnoli e William Chinelato.

https://www.depi.unicamp.br/csus/

  • O Campus Sustentável realiza projetos na Unicamp na área de energia. Atualmente, compõe o quadro da Coordenadoria de Sustentabilidade da DEPI, com a visão de transformar a Unicamp em uma referência de Gestão Sustentável dos Recursos Humanos, Naturais e Econômicos. Para isso, sua missão é trabalhar com parceiros internos e externos à universidade na concepção, elaboração, contratação, execução, gerenciamento e divulgação de projetos especiais em sustentabilidade e eficiência sob o conceito de Laboratório Vivo. Um dos projetos realizados pelo Escritório Campus Sustentável é o Projeto Campus Sustentável, uma parceria entre a Unicamp e a CPFL Energia, que se iniciou em agosto de 2017, com investimento no âmbito dos programas de P&D (Pesquisa e Desenvolvimento) e PEE (Programa de Eficiência Energética) da ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica). O Projeto visa melhorar a infraestrutura do campus e, através do estudo e desenvolvimento de novas tecnologias, aprimorar o ensino e a pesquisa, transformando a Unicamp no maior Laboratório Vivo de Sustentabilidade Energética da América Latina. Atualmente, esta coordenadoria elabora projetos sustentáveis nas áreas de infraestrutura, meio ambiente, mobilidade, energia, mudanças climáticas, água, resíduos, ensino e pesquisa, desenvolvimento social e cultural. Os projetos são desenvolvidos no conceito de laboratórios vivos, espaços físicos e institucionais para processos colaborativos que agem sobre desafios complexos de cunho social e tecnológico do desenvolvimento sustentável. Neles podem existir parcerias público-privadas em que empresas, poder público e comunidade local criam soluções através de inovação, as experimentam, validam, desenvolvem protótipos e as apresentam ao mercado. Esse é um processo co-criativo que permite a integração efetiva entre pesquisa e inovação em um espaço físico determinado com a colaboração de profissionais técnicos e acadêmicos e usuários do espaço. As soluções desenvolvidas no território da Unicamp têm o potencial de impactar a mudança cultural na sociedade. Os campi da universidade devem constituir-se em nichos de transição para sustentabilidade, adotando a abordagem de problemas por meio de laboratórios vivos. A equipe do Campus Sustentável é coordenada pelo Prof. Dr. Luiz Carlos Pereira da Silva e possui mais de 80 colaboradores entre pesquisadores, funcionários, docentes e apoio externo. 

http://www.campus-sustentavel.unicamp.br/

  • A Coordenadoria de Serviço de Geoprocessamento tem a missão de criar, manter e disponibilizar informações e análises geográficas dos aspectos infraestruturais, ambientais e humanos sobre a Universidade, em várias escalas, com o propósito de subsidiar ações e políticas de gestão e planejamento, especialmente aquelas ligadas à sustentabilidade. Nesse sentido, torna-se uma ferramenta eficaz de planejamento e gestão do(s) território(s) da Universidade, além, de ser, ao mesmo tempo, um canal de comunicação e transparência com a comunidade interna e externa ao possibilitar a concentração, produção e disponibilização das informações geográficas de forma sistematizada e padronizada. Dessa forma, subsidia o planejamento e gestão da Universidade ao possibilitar a concentração, produção e disponibilização das informações geográficas de forma sistematizada e padronizada para as ações de curto, médio e longo prazos. Já disponibiliza a toda a comunidade interna e externa, através do Atlas da Unicamp (atlas.unicamp.br), um conjunto enorme de informações geográficas sobre diversos temas e categorias, indo ao encontro da proposta de uma Universidade mais transparente perante a sua comunidade, o seu entorno, o município, o estado, o país e o mundo. A implantação e consolidação da cultura do georreferenciamento e da inteligência geográfica para ações de gestão e planejamento é mais uma das expressões da Universidade em relação à sua forma de atuação e compromisso com a sociedade. O mapeamento e construção de um conjunto de informações geográficas físicas e humanas sobre a Unicamp, nas mais variadas escalas e sobre um leque enorme de temas (como ilustrado abaixo), permite compreender e enxergar a Universidade e o seu papel fundamental de ensino, pesquisa e extensão com outro olhar, permitindo novas interpretações da sua realidade. 

https://www.depi.unicamp.br/geo/

  • O Grupo Gestor Universidade Sustentável (GGUS), tem como missão construir, desenvolver e implementar políticas, diretrizes e normatizações para a universidade sustentável, tendo como fundamentos a melhoria contínua e o desempenho ambiental, econômico e social. O GGUS foi criado através da Resolução GR nº 41/2014 (alterada pela Resolução GR-29/2015) e é coordenado pelo Prof. Dr. Luiz Carlos Pereira da Silva. O GGUS é composto pelas Câmaras Técnicas de Gestão, que atuam como assessoras na integração do planejamento sustentável dos campi e nas soluções técnicas para problemas, visando à sustentabilidade da universidade. A contribuição das câmaras técnicas está fundamentada na experiência executiva, na integração e na capilaridade das ações de gestão da Unicamp como uma universidade sustentável. Compostas por docentes da Unicamp, convidados externos, pesquisadores e secretários executivos que auxiliam nas atividades de planejamento, de implantação e de gerenciamento das ações sustentáveis na Unicamp, cada câmara técnica está relacionada a uma categoria de sustentabilidade. Hoje existem nove câmaras em funcionamento:
  • I. CTGE – Câmara Técnica de Gestão de Energia;
  • II. CTGRH – Câmara Técnica de Gestão de Recursos Hídricos;
  • III. CTGFF – Câmara Técnica de Gestão de Fauna e Flora;
  • IV. CTGR – Câmara Técnica de Gestão de Resíduos;
  • V. CTEA – Câmara Técnica de Educação Ambiental;
  • VI. CTGCIn – Câmara Técnica de Gestão de Campus Inteligente;
  • VII. CTGLZ – Câmara Técnica de Gestão Lixo Zero;
  • VIII. CTGMob – Câmara Técnica de Gestão de Mobilidade;
  • IX. CTGDados – Câmara Técnica de Gestão de Dados.

https://www.depi.unicamp.br/ggus/