Coordenadoria de Serviço de Geoprocessamento

A Coordenadoria de Serviço de Geoprocessamento tem a missão de criar, manter e disponibilizar informações e análises geográficas dos aspectos infraestruturais, ambientais e humanos sobre a Universidade, em várias escalas, com o propósito de subsidiar ações e políticas de gestão e planejamento, especialmente aquelas ligadas à sustentabilidade.

Nesse sentido, torna-se uma ferramenta eficaz de planejamento e gestão do(s) território(s) da Universidade, além, de ser, ao mesmo tempo, um canal de comunicação e transparência com a comunidade interna e externa ao possibilitar a concentração, produção e disponibilização das informações geográficas de forma sistematizada e padronizada. Dessa forma, subsidia o planejamento e gestão da Universidade ao possibilitar a concentração, produção e disponibilização das informações geográficas de forma sistematizada e padronizada para as ações de curto, médio e longo prazos.

Já disponibiliza a toda a comunidade interna e externa, através do Atlas da Unicamp, um conjunto enorme de informações geográficas sobre diversos temas e categorias, indo ao encontro da proposta de uma Universidade mais transparente perante a sua comunidade, o seu entorno, o município, o estado, o país e o mundo. A implantação e consolidação da cultura do geoprocessamento e da inteligência geográfica para ações de gestão e planejamento é mais uma das expressões da Universidade em relação à sua forma de atuação e compromisso com a sociedade.

O mapeamento e construção de um conjunto de informações geográficas físicas e humanas sobre a Unicamp, nas mais variadas escalas e sobre um leque enorme de temas (como ilustrado abaixo), permite compreender e enxergar a Universidade e o seu papel fundamental de ensino, pesquisa e extensão com outro olhar, permitindo novas interpretações da sua realidade.

A estrutura da Coordenadoria de Geoprocessamento será dividida em três células: (i) Cadastro Territorial Multifinalitário (CTM); (ii) Tecnologias da Informação Geográfica (TIG) e (iii) Geoprocessamento e Análise Territorial (GAT).

1.4.1 A célula Cadastro Territorial Multifinalitário deve:

  • Criar, manter e atualizar os banco de dados geográficos (feature layers, feature class, shapefiles etc.), principalmente quanto à geometria e atributos;
  • Organizar e listar todas as camadas existentes, preparando a modelagem de dados;
  •  Desenvolver formulários inteligentes para cadastro remoto com o Survey123 (com TIG);
  • Priorizar as informações referentes aos indicadores de sustentabilidade (ex. Green Metric).

1.4.2. A célula Tecnologias da Informação Geográfica deve:

  • Criar, administrar e manter o sistema de informações geográficas no âmbito da gestão e planejamento (uso técnico-administrativo);
  • Co-administrar grupos e conteúdos do ArcGIS Online e Portal for ArcGIS;
  • Viabilizar a integração e/ou automatização de extração de dados dos vários sistemas da Universidade (SigPOD, EDAT, DAC, DGRH, CPO, Comvest, Cecom, HC, Caism etc.) ao sistema de informações geográficas;
  • Interlocução com projetos que envolvam interfaces de TI com informações geográficas, notadamente Escritório de Dados (CGU) e os projetos de Smart Campus, IoT (Pref.) e BIM (Cproj), entre outros;
  •  Liderar a modelagem e organização do banco de dados geográficos e migração para o ArcGIS Enterprise / Enterprise Geodatabase / PostGre;
  • Elaborar scripts (sobretudo em linguagem Python) para automatização de processos de coleta e disponibilização de dados geográficos e alfanuméricos e customização de apps;
  • Classificar informações e usuários do sistema conforme níveis de permissão de leitura e edição de dados geográficos (segurança dos dados, criação de login, configurações de usuários, grupos etc.) através do ArcGIS Online e do ArcGIS Enterprise;
  • Verificar outras possibilidades de SIG com softwares livres (QGIS, GVSIG etc.) e outros (Supermap);
  • Propor treinamentos específicos de funcionamento e operação do sistema de informações geográficas e integração de banco de dados geográficos, voltado a profissionais de TI da Universidade.

1.4.3. A célula Geoprocessamento e Análise Territorial deve:

  • Criar, manter e atualizar os mapas, web maps, dashboards, story maps etc. dos projetos produzidos ou relacionados com a Coordenadoria de Geoprocessamento;
  • Publicação das produções no Atlas da Unicamp, matérias do Jornal da Unicamp, mídia em geral, sites etc.
  • Viabilização / organização de eventos relacionados à gestão e planejamento territorial de Universidades com utilização de geotecnologias;
  • Produção textual de análises geográficas dos aspectos ambientais, infraestruturais e humanos da Universidade;
  • Aprofundar a utilização do geoprocessamento para produção de novas informações quantitativas e qualitativas do território, principalmente com o cruzamento de informações geométricas e tabulares, nuvem de pontos, modelo digital de elevação, produções 3D, realidade virtual etc.

Oferecer uma ferramenta de gestão e planejamento para a Universidade, por meio de mapas online dinâmicos que representam uma nova forma de visualização, tratamento e produção de informações.

  • Subsidiar os gestores da DEPI com informações geográficas (mapas, web maps, dashboards etc.)
  • Contribuir no planejamento urbano e territorial dos campi da Unicamp, tanto na construção de mapas como na análise geográfica;
  • Viabilizar a construção de um Sistema de Informações Geográficas da Unicamp, através da plataforma ArcGIS;
  • Construir e manter o Atlas da Unicamp.

Está no ar o Atlas da Unicamp, site que reúne todo o acervo de mapas georreferenciados criados pela Coordenadoria de Geoprocessamento, órgão ligado à Diretoria Executiva de Planejamento Integrado (Depi) da Unicamp. Com ele, qualquer pessoa pode ter acesso a mapas interativos que trazem informações importantes sobre a Universidade e a comunidade atendida por seus serviços, como a distribuição geográfica dos pacientes de Covid-19 atendidos pelos hospitais da Unicamp, as linhas de transporte intermunicipal que atendem o campus de Barão Geraldo, a organização do prédio Bento Quirino, onde se localiza o Colégio Técnico de Campinas (Cotuca), entre outros.

Projeto Web Map dos Ambientes Internos da Unicamp

 

Projeto estratégico com acompanhamento da CGU/Planes, esta iniciativa visa construir o Web Map dos ambientes internos das edificações da Unicamp, entendido como uma ferramenta de gestão, planejamento e transparência institucional. Serão gerados Web Maps dos ambientes internos de todas as edificações da Universidade (todos os campi), identificando o tipo de uso de cada ambiente e sua respectiva localização (salas de aula, laboratórios, administrativo, podendo ser acessado através de um computador ou de um smartphone conectado à internet. Este Web Map também será um repositório para inserção de outras informações específicas de cada Unidade.

 

Ações e detalhamento das atividades

A equipe da DEPI-GEO vem realizando várias atividades, organizadas e supervisionadas de forma contínua, para viabilizar a construção do Web Map dos ambientes internos. A primeira atividade a ser realizada em cada localidade é a aquisição de plantas-baixas existentes das edificações da unidade. Geralmente estas plantas-baixas, quando existentes (em formato CAD, imagem ou mesmo em papel), estão desatualizadas, sendo necessários levantamentos in loco de cada ambiente interno para atualização das plantas-baixas das edificações. O resultado destes levantamentos é bastante relevante, haja vista a construção de uma base atualizada destas plantas-baixas em CAD e sua disponibilização para a própria Unidade e para as áreas de projeto e planejamento.

Após atualização das plantas-baixas, inicia-se o processo de padronização dos arquivos CAD para extrair as informações necessárias que irão alimentar o Web Map dos ambientes internos. Na plataforma ArcGIS, são extraídas as informações geométricas (o “desenho” de cada ambiente interno) e realizado o seu georreferenciamento e são adicionadas informações quantitativas e qualitativas para cada ambiente interno a partir de uma planilha.

O resultado é uma “camada” com a representação de todos os ambientes internos das edificações, com uma tabela de atributos com as informações de cada ambiente, como tipo de uso (sala de aula, sala de professor, auditório, administrativo etc.), área, nome geral, andar e se a geometria está atualizada ou não. Esta camada é carregada na nuvem de dados geográficos (ArcGIS Online), onde são construídos os mapas temáticos, compartilhadas as informações e publicados os Web Maps.

O processo de geocodificação consiste na transformação de informações alfanuméricas em informações georreferenciadas, que possibilitam a criação de mapas temáticos.

As informações de entrada podem ser coordenadas geográficas (latitude, longitude), endereços (logradouros), códigos postais (CEP) ou recortes territoriais (bairro, cidade, estado país), que normalmente (mas não necessariamente) são organizadas em planilhas eletrônicas.

As plataformas de geoprocessamento possibilitam a transformação destas informações em camadas geográficas, compostas por uma informação geométrica (pontos georreferenciados) e uma informação tabular (atributos), que são indissociáveis. Após a criação da camada geográfica, é possível construir web maps temáticos, story maps, dashboards, entre outros aplicativos, com a utilização da plataforma ArcGIS.

Bancos de dados da Unicamp e geocodificação:

A Unicamp possui diversos sistemas de informação e bancos de dados das mais diversas naturezas e funções, refletindo a diversidade de áreas de atuação da Universidade e a organização de todo o seu acervo de dados.

A Coordenadoria de Georreferenciamento está transformando em mapas os principais bancos de dados da Unicamp, possibilitando um olhar nunca antes visto da Universidade. Visualizar dinamicamente a distribuição espacial de funcionários, alunos, professores, pacientes dos hospitais, vestibulandos etc. com mapas temáticos, mapas de calor, cruzamento de camadas, entre outros formatos, fornece novos subsídios à gestão da Universidade (nos mais diferentes níveis), ao planejamento territorial (em qualquer escala) e à transparência.

Web maps públicos e privados:

Os web maps públicos (que não exigem usuário e senha para acesso) são produzidos tomando o cuidado de manter o sigilo das informações disponibilizadas, para que não haja identificação individual de pessoas e/ou endereços exatos.

Os web maps privados, cujo acesso é restrito (exige permissão), são produzidos exclusivamente para fins de gestão e planejamento da Universidade.

Ações durante a pandemia utilizando geocodificação:

Durante a pandemia causada pelo novo coronavírus em 2020, a Coordenadoria de Geoprocessamento tomou a iniciativa em trabalhos que envolvem processos de geocodificação, contribuindo para as seguintes ações: