GGUS

O Grupo Gestor Universidade Sustentável (GGUS), tem como missão construir, desenvolver e implementar políticas, diretrizes e normatizações para a universidade sustentável, tendo como fundamentos a melhoria contínua e o desempenho ambiental, econômico e social. O GGUS foi criado através da Resolução GR nº 41/2014 (alterada pela Resolução GR-29/2015) e hoje em dia é coordenado pelo Assessor Gestor Universidade Sustentável (Assessor II), que deve ser um docente doutor no regime RDIDP ou funcionário PAEAPE com nível de doutorado nas áreas relacionadas ao tema da sustentabilidade.

As Câmaras Técnicas de Gestão são componentes estratégicas do GGUS que atuam como assessoras na integração do planejamento sustentável dos campi e nas soluções técnicas para problemas, visando à sustentabilidade da universidade. A contribuição das câmaras técnicas está fundamentada na experiência executiva, na integração e na capilaridade das ações de gestão da Unicamp como uma universidade sustentável. Compostas por docentes da Unicamp, convidados externos, pesquisadores e secretários executivos que auxiliam nas atividades de planejamento, de implantação e de gerenciamento das ações sustentáveis na Unicamp, cada câmara técnica está relacionada a uma categoria de sustentabilidade. Hoje existem seis câmaras em funcionamento:
  1. CTGE – Câmara Técnica de Gestão de Energia;
  2. CTGRH – Câmara Técnica de Gestão de Recursos Hídricos;
  3. CTGFF – Câmara Técnica de Gestão de Fauna e Flora;
  4. CTGR – Câmara Técnica de Gestão de Resíduos;
  5. CTEA – Câmara Técnica de Educação Ambiental;
  6. CTGCIn – Câmara Técnica de Gestão de Campus Inteligente.
 
As Câmaras Técnicas têm como atribuições:
  • elaborar os planos de gestão de suas respectivas áreas e os procedimentos técnicos, que compõem a Política de Sustentabilidade da Unicamp, observando as normas legais e institucionais vigentes;
  • contribuir no levantamento de indicadores de sustentabilidade e as respectivas metas institucionais;
  • analisar os relatórios anuais de sustentabilidade e propor projetos para melhorias nos indicadores;
  • emitir pareceres técnicos relacionados às suas respectivas áreas de atuação.
 
Os projetos que podem surgir a partir dos planos de gestão de cada uma das Câmaras Técnicas devem ser encaminhados à Coordenadoria Escritório Campus Sustentável para que sejam planejados, desenvolvidos e executados.

Institucional

O Reitor da UNICAMP, através da Resolução GR nº 41/2014, de 24/11/2014, posteriormente substituída pela Resolução GR nº 29, de 23/09/2015, criou o órgão denominado Grupo Gestor Universidade Sustentável – GGUS, com a finalidade de planejar, desenvolver, viabilizar institucionalmente e gerenciar as ações, projetos e programa institucionais que digam respeito à sustentabilidade socioambiental.

A decisão representa um salto para o futuro, que decorre da visão estratégica de instituir no âmbito da UNICAMP um “Sistema de Gestão Universidade Sustentável” e uma “Política Universidade Sustentável”, fundamentada no conceito amplo de sustentabilidade, que deve planejar, organizar e gerenciar de forma integrada os múltiplos aspectos ambientais, econômicos e sociais relativos aos espaços físicos e sociais, ao uso de recursos, às atividades praticadas e à qualidade de vida nos campi da UNICAMP.

O novo órgão, que incorporou algumas atividades anteriormente existentes – o Grupo Gestor Ambiental (GGA) e a Célula Operacional de Resíduos –, tem como instâncias de planejamento e de definição das diretrizes políticas e dos procedimentos técnicos de sustentabilidade socioambiental o Conselho de Orientação Universidade Sustentável (COUS) e sete Câmaras Técnicas, que são: CTGE – Câmara Técnica de Gestão de Energia; CTGQA – Câmara Técnica de Gestão da Qualidade do Ar; CTGRH – Câmara Técnica de Gestão de Recursos Hídricos; CTGRN – Câmara Técnica de Gestão de Fauna e Flora; CTGAU – Câmara Técnica de Gestão do Ambiente Urbano; CTGR – Câmara Técnica de Gestão de Resíduos; e, CTEA – Câmara Técnica de Educação Ambiental. Todas as normas, diretrizes políticas e procedimentos técnicos de sustentabilidade socioambiental devem ser submetidos ao Conselho Universitário (CONSU) para a aprovação final.

A sustentabilidade é mandatória enquanto princípio, compromisso e, principalmente, enquanto prática, sendo essencial para o futuro da humanidade. Assim, cabe à Unicamp cumprir a sua missão de formar pessoas afinadas com o conceito de sustentabilidade. Esta visão traduz-se na formação de pessoas que, independentemente da área acadêmica e do curso, estejam afinadas com o conceito de sustentabilidade e saibam aplicá-lo nas suas áreas de atuação profissional e no dia-a-dia como cidadãos.

MISSÃO GGUS – UNICAMP

Construir, desenvolver e implementar políticas, diretrizes e normalizações para uma Universidade sustentável, tendo como fundamentos a melhoria contínua e o desempenho ambiental, econômico e social.

VISÃO GGUS

Ser reconhecido e tornar-se referência como o instrumento gestor da Universidade Sustentável pela comunidade interna e externa à Unicamp.

VALORES E PRINCÍPIOS DO GGUS

  • ambientalização
  • preservação ambiental
  • valorização dos saberes
  • diálogo inclusivo
  • qualidade de vida
  • consumo sócioambientalmente consciente e responsável
  • Uso eficiente de recursos
  • responsabilidade sócioambiental
  • valorização e integração com a vizinhança

Green Map UNICAMP

Como forma de dar subsídio às atividades do Grupo Gestor Universidade Sustentável (GGUS), a Câmara Técnica de Ambiente Urbano foi incumbida com a responsabilidade de buscar conhecer a percepção ambiental da comunidade universitária sobre sustentabilidade. Com o intuito de realizar um diagnóstico participativo sobre a sustentabilidade da universidade, os responsáveis pelo projeto optaram pelo caminho da cartografia social, uma proposta que visa reconhecer os lugares das unidades que compõem a UNICAMP. No ano de 2015 foram socialmente cartografados os campi de Piracicaba e Limeira. Entre 2016 e 2017, a cidade universitária Zeferino Vaz incluindo seus espaços não contíguos: COTUCA (Colégio Técnico da UNICAMP), Moradia Estudantil e CPQBA (Centro Pluridisciplinar de Pesquisas Químicas, Biológicas e Agrícolas). A cartografia social, ou o mapeamento participativo, permite construir representações mais sensíveis de fenômenos socioculturais. No presente trabalho, o fenômeno é a sustentabilidade. Para permitir o reconhecimento de padrões de uso e apropriação dos espaços foi utilizada a legenda do Green Map System® em todas as oficinas. O Green Map System® é um sistema padronizado de ícones destinados a identificar lugares potencialmente sustentáveis ou desafiantes para a sustentabilidade, com a peculiaridade de ser um sistema aberto. Criado para ser utilizado em cidades, sua abertura permitiu a inclusão e adaptação de ícones para acomodar uma seleção diferenciada para um campus universitário em sua localidade específica.

Nesta perspectiva, a cartografia social apresenta dados como informação apreendida. Ao nomear e classificar, os mapas produzidos ajudam que se ‘saiba’ algo de modo a poder ‘ver’ algo diferente. Sua importância reside no fato de oferecer uma representação socialmente e culturalmente distinta, incluindo informações inexistentes nos mapas padronizados. O processo de mapeamento participativo estimula o envolvimento da comunidade, o pensamento crítico e a ação coletiva uma vez que permite o desenvolvimento de uma linguagem própria e o compartilhamento de experiências individuais e coletivas .

Os mapas resultantes revelam lugares associados a uma sensação de bem estar e outros que nem um pouco. Ressaltam atributos e histórias pouco conhecidas. Apresentam prospectiva de articulações para construção de novas paisagens e cenários. Este documento apresenta a leitura dos mapas produzidos em cada uma das unidades da UNICAMP que compõem a cidade universitária Zeferino Vaz.

*Texto extraído da introdução do relatório final  da cartografia social.

Confira abaixo

Câmaras Técnicas

Eventos realizados

Semanas do meio Ambiente

Relatórios anuais