outubro 2021

Início do Curso on-line sobre Programa de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil (PGRCC) da UNICAMP

A Coordenadoria de Gestão Ambiental e de Resíduos GEARE, ligada à Diretoria Executiva de Planejamento Integrado (DEPI) em parceria com a EDUCORP iniciou o curso Resíduos da Construção Civil em 29/09/2021.

O curso terá seis aulas online, carga horária de 9 horas e terminará em 03/11/2021. Participam dessa turma do curso os responsáveis pelo gerenciamento de resíduos da construção civil indicados por cada unidade/órgão, os facilitadores e pessoas ligadas à área. Foram inscritas inicialmente 158 pessoas das seguintes unidades e órgãos: CAISM, CEB, CECOM, FCM, FCF, FCM, FENF, FOP, GASTROCENTRO, HC, IB, LACTAD, COTIL, FCA, FEA, FEAGRI, FEC, FEM, FEQ, FT, IC, IFGW, IG, IQ, SAR; FE, COTUCA, CCS, CEMEQ, CEMIB, CPQBA, FEF, FUNCAMP, DGA, IA, CBMEG, Prefeitura, CEPETRO, FEEC. Atualmente temos 130 alunos participantes.

A abertura do curso foi feita pela Profª. Drª. Carmenlucia Santos Giordano Penteado, da Faculdade de Tecnologia (Campus I, de Limeira) e membro da Câmara Técnica de Gestão de Resíduos, que abordou os conceitos, definições e marcos regulatórios relacionados ao tema. O objetivo do curso é a formação dos envolvidos com a geração de resíduos da construção civil para que entendam a importância de cada faculdade e instituto implantar o seu Programa de Gerenciamento de Resíduos Local, incluindo os resíduos da construção civil, bem como as etapas que integram o gerenciamento destes resíduos e as responsabilidades de cada um neste processo de trabalho.

Serão cadastrados os indicados pelas unidades/órgãos junto ao sistema SIGOR/MTR – CETESB, estes serão responsáveis pela inserção de toda movimentação de resíduos da construção civil de sua unidade/órgão junto ao sistema, atendendo assim à legislação vigente sobre o assunto.
Estamos na fase de capacitação das pessoas responsáveis por esse processo novo de trabalho de gestão local dos resíduos da construção civil.

É premente que haja ações educativas socioambientais de capilaridade em cada unidade ou órgão para elaborar e implantar o PGRCC, em busca de uma universidade mais sustentável.

 

Inauguração da estrutura de gás encanado – Parceria UNICAMP e Comgás

A equipe do GEARE (Gestão Ambiental e de Resíduos) ligada à DEPI, é responsável, entre outras atividades, por toda a comunicação oficial com a CETESB por parte da Unicamp, estando à frente do processo de Licença Ambiental da Universidade. Em 2019, a Cetesb recomendou o afastamento da rede de gás GLP (gás liquefeito de petróleo) da área do HC, ou a substituição deste por gás natural. O HC iniciou conversas com a Comgás, atual concessionária de gás natural em Campinas, para realizar estudos para tal. A Comgás não demonstrou interesse em executar a expansão da rede de gás até a Unicamp para atender apenas ao HC, e realizou um estudo de viabilidade para atender também a outros pontos de consumo dentro do campus. Foram realizadas visitas técnicas nas Unidades e reuniões remotas para apresentação da proposta com todos os envolvidos. Todo esse processo foi conduzido pela DEPI, por mim mesma, junto à Comgás e as Unidades. Alguns benefícios na substituição do GLP por GN:

– Exclusão dos riscos ambientais e de segurança apresentados pelo uso do gás liquefeito de petróleo devido a forma de armazenamento e distribuição em botijões;

– Logística facilitada em relação aos pedidos de fornecimento, transporte e armazenamento;

– Economia financeira estimada na ordem de R$ 2000.000,00 ao ano para a universidade;

– O GN substitui o GLP dessas 6 unidades e também o diesel utilizados na caldeira do RU;

– A Comgás doou novos queimadores para o RU, adaptados para GN e com maior eficiência;

– A Unicamp deixa de realizar processos licitatórios para aquisição do GLP pelas Unidades, facilitando o processo;

– Manutenção da rede é por conta da Comgás, incluindo atendimentos de emergência;

– As recomendações do Corpo de Bombeiros e da CETESB são voltadas para o uso de gás natural canalizado como substituição ao gás liquefeito de petróleo, de forma que a Unicamp atenderia algumas das solicitações para obtenção do AVCB de alguns edifícios e da renovação da Licença de Operação da área da saúde.

– O GN é um combustível originário de matéria orgânica sedimentar e pode ser obtido através da queima de biomassa, com purificação do biogás gerado pela decomposição de matéria orgânica (nesse caso, combustível renovável) ou através de reservas subterrâneas originadas pela decomposição de matéria orgânica sedimentar (nessa caso, combustível não-renovável) e comumente associado ao petróleo.

– O GN canalizado distribuído pela Comgas é de origem fóssil e, por isso, não representa uma fonte de energia renovável. Apresenta, além da segurança contra os riscos, a vantagem do transporte sustentável, pois a canalização elimina a necessidade da distribuição por caminhões.

– Em relação aos ODS, o uso de GN canalizado está associado ao ODS 11-Cidades e comunidades e comunidades sustentáveis, devido a redução de riscos ambientais e pessoais; ao ODS 12-Consumo e Produção Responsáveis, devido a distribuição contínua e a não armazenamento e ao ODS 13-Combate às alterações climáticas, devido a canalização, que reduz a quantidade de veículos/caminhões nas ruas e, consequentemente, reduz a emissão de gases de efeito estufa.

Abaixo o mapa mostra por onde está passando a rede. O investimento com a expansão da rede para atendimento da Unicamp ficou sob responsabilidade da Comgás. A rede vai até os pontos de consumo na “entrada” das Unidades, onde serão instalados medidores individuais de consumo, também através de investimentos da Comgás. A tubulação que vai deste ponto de entrada até os equipamentos de cada Unidade, bem como possíveis adaptações nesses equipamentos, deverão ser custeadas por cada unidade consumidora. O valor estimado dessas adequações é de R$ 150.000,00.

O preço do metro cúbico do GN é regulado pela ARSESP (Agência Reguladora de Saneamento e Energia do Estado de São Paulo) e é variável conforme o consumo, além de um valor fixo mensal. Segundo os estudos realizados pela DEPI, e considerando o consumo e despesa de GLP dos anos de 2017 a 2019, bem como de diesel da caldeira do RU, a Unicamp terá uma economia aproximada superior a R$ 200.000,00 ao ano, tendo, já no primeiro ano, o retorno do valor investido nas adaptações.

O Contrato com a Comgás foi assinado em dezembro de 2020, e prevê um prazo de 5 anos de vigência, sendo prorrogado automaticamente caso não haja renúncia das partes. Por se tratar de uma concessão do município, não foi necessário processo licitatório, uma vez que se assemelha às condições de CPFL e Sanasa. As obras realizadas pela Comgás ocorreram de agosto a setembro, e estão sendo finalizadas as últimas adaptações nas Unidades para início do consumo.

Com o gás natural instalado no campus, há também projetos em andamento de cogeração de energia junto à estratégia de eficiência energética conduzida pelo Prof Luiz Carlos, da Câmara Técnica de Gestão de Energia/GGUS. Os estudos estão sendo feitos, por enquanto, na FEF. Comgás e Unicamp realizaram um estudo conjunto sobre a diminuição da emissão de CO2 na atmosfera com essa substituição, com a participação da Arq. Thalita Dalbelo da DEPI. O resultado é que está estimada a redução de 111,787 toneladas de CO2 ao ano.

A inauguração será no dia 20/10 às 15h!

Inauguração do Teatro de Arena

Localizado no Ciclo Básico, ponto central de convivência da comunidade universitária, o Teatro de Arena é um importante equipamento deste complexo que visa atrair, para além da fricção social, intervenções artísticas, em formas espontâneas ou coordenadas. Há muitos anos havia o sentimento por parte da comunidade de que o teatro poderia ter sua utilização maximizada e sua área revitalizada. Em meados de 2020, em meio à pandemia e pensando nas possibilidades de retomada presencial das atividades, a direção do Instituto de Artes, na pessoa do Prof Paulo Ronqui, solicitou o uso do espaço para aulas coletivas e práticas diante da necessidade de cumprir as normas de segurança, visando especialmente o distanciamento e ventilação. Para possibilitar adequadas condições para essas atividades, solicita também a cobertura do teatro, considerando que o espaço é totalmente aberto, e necessitaria de abrigo, minimamente para sol e chuva.

Após parecer do Plano Diretor Integrado da Unicamp, avaliação no Comitê de Empreendimentos e aprovação da COPEI, fluxo a ser seguido por todas as obras na Unicamp com processo conduzido pela Diretoria de Planejamento Integrado- DEPI, foi dado início ao desenvolvimento dos estudos em parceria com a CProj/FECFAU, e a posterior contratação do projeto. A cobertura prevê telhas termoacústicas, que foi a solução encontrada com maior viabilidade para o local, considerando durabilidade, custo, manutenção e conforto para a comunidade. Uma primeira opção aventada seria uma grande tenda, em lona tensionada, o que acabou por ser descartado devido ao custo da implantação, custos de manutenção e durabilidade. O valor total investido no projeto e obra foi de R$ 1,5 milhão,, sendo que a execução também envolveu o retrofit das tubulações dos reservatórios de água que ficam sob as arquibancadas do teatro, e que abastecem cerca de 50% da água no campus, serviço conduzido pela Divisão de Água e Energia da Prefeitura Universitária.

É bom esclarecer que o Teatro de Arena se manterá como um espaço de uso comum pela comunidade universitária, não fazendo parte das edificações do Instituto de Artes, mas com agenda preferencial para as aulas e atividades acadêmicas deste.

Além da execução da cobertura metálica e do retrofit das redes, o IA construiu construiu uma proposta curatorial para uma intervenção artística (pintura mural / grafite) que pudesse incluir artistas de fora da Universidade, reconhecidos por esta linguagem, e que assim poderiam ampliar as distintas formas de acesso à Unicamp, além de reforçar nossas conexões com a sociedade de forma geral. Foi iniciada a busca por esses artistas com a sugestão do tema no eixo das Africanidades, tendo a Profa Sylvia Furegatti conduzido todo esse processo. Foi reunido um pequeno grupo de 4 artistas, todos negros com alguma atividade vinculada à causa etnico-racial, cuja produção artística tem boa qualidade. Dois deles são professores/ arte educadores vinculados ao ensino público básico. Os demais atuam de modo independente no campo artístico ou trabalham em outros setores. São eles: Helio Souza (Cabelin); Diógenes Moura; Leandro Ferreira dos Santos (Kranium) e Edson Xis.

A estrutura das paredes do Teatro de Arena, bem como suas dimensões gerais (260 m2 de área externa) sugere esta configuração em grupo. E assim, a organização do espaço em 4 áreas a serem pintadas, nos trouxe a possibilidade de alguma diversidade das linguagens desses artistas, sem que o projeto como um todo se fragmente por demais.

A inauguração será no dia 18 de outubro de 2021 às 16h, e será transmitido no canal do YouTube  do instituto de Artes através do link: https://youtu.be/V-iBNKBO-_M

 

Revisão Orçamentária CONSU acresce 20 milhões ao montante total de obras em 2021

A revisão orçamentária realizada pelo CONSU, destinou mais 20 milhões de reais para investimentos em obras.
Com isso, a COPEI realizou a distribuição dos recursos nos tipos de obra.
Do ponto de vista consolidado, as disponibilidades de recursos estão assim dispostas:
Tipo de Obra PDO 2021 2ª Revisão Orçamentária
(2021)
Total
(2021)
(%)
Reformas 1.500.000,00 4.500.000,00 6.000.000,00 24%
Acessibilidade 1.500.000,00 4.000.000,00 5.500.000,00 22%
Urgências 250.000,00 4.000.000,00 4.250.000,00 17%
PPCI / AVCB 1.250.000,00 2.000.000,00 3.250.000,00 13%
Remanescentes 0,00 3.000.000,00 3.000.000,00 12%
Plan. Urbano 500.000,00 2.500.000,00 3.000.000,00 12%
Obra Nova 0,00 0,00 0,00 0%
Total 5.000.000,00 20.000.000,00 25.000.000,00 100%
image.png
Essa foi uma importante ação em prol de uma modernização da infraestrutura universitária, com um foco em sanar as pendências atuais de obras inacabadas na UNICAMP.
Confira abaixo uma animação informativa sobre o assunto: