junho 2019

Reunião Geral da DEPI busca integrar equipe

A Diretoria Executiva de Planejamento Integrado, DEPI, foi criada em 2017 (Resolução GR-027/2017) para detectar e integrar os diversos níveis de planejamento dos órgãos da universidade, prospectar cenários sobre as formas de atuação da Universidade no longo prazo e propor aos demais órgãos de planejamento e ao CONSU um Plano de Desenvolvimento que possa conduzi-la ao cenário mais próximo do desejado.

Para informar seus colaboradores sobre o andamento dos diversos projetos, programas, sobre as ações das Câmaras Técnicas e promover maior aproximação entre a equipe, a diretoria da DEPI têm organizado reuniões gerais de integração. A primeira aconteceu no dia 13 de maio e a segunda, no dia 12 de junho. “Trata-se de um processo de aprendizado para todos”, afirmou o diretor da Depi, Prof. Dr. Marco Aurelio Pinheiro Lima, destacando a importância de comunicação do status dos diversos programas para todos os membros da equipe.

O novo modelo de Gestão de Empreendimentos na Unicamp foi apresentado por Talita Mendes e Wellington de Oliveira. De acordo com Mendes, “a construção do novo modelo deve aprimorar o atual, possibilitando o uso mais eficiente do orçamento para obras na Universidade”, afirmou Talita. Ele está baseado em uma forte integração entre o planejamento e o investimento em obras. “Antes de iniciar qualquer obra, todos os cursos têm que ser avaliados”, disse Talita. As demandas de obras são submetidas à uma análise de prioridades, por meio de um processo de decisão baseado em metodologias multicritérios. De acordo com o Wellington de Oliveira, essa análise estabelece notas para cada critério e faz um tipo de ranking cujo resultado é uma lista de prioridades. O novo modelo de gestão de empreendimentos prevê a criação de um formulário eletrônico para solicitação e acompanhamento das obras na universidade.

A arquiteta Thalita Dalbelo apresentou a versão atual do Plano Diretor Integrado que está sendo elaborado pela Depi. Atualmente em sua versão 1.2, o PD-Integrado tem como missão integrar a gestão da Unicamp como universidade sustentável ao planejamento do seu uso e ocupação. Ela destacou que essa integração considera os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e envolve a participação de todos os atores sociais da Unicamp e de seu entorno. Dalbelo também está coordenando as ações da Universidade para compor o ranking Green Metrics, que tem como objetivo apontar a condição atual e as politicas relacionadas à sustentabilidade nas universidades de todo o mundo. “Esse esforço é importante para entender como estamos agora e, então, definir o que fazer para melhorar nossos indicadores”, disse ela.

O Programa de Georreferenciamento do Acervo Físico e Humano da Unicamp (DEPI-GEO) foi apresentado pelo geógrafo Vanderlei Braga. O programa está classificando todos os prédios do campus de Campinas e de Limeira com objetivo de criar uma base de dados de patrimônio que poderá ser relacionada com outras bases de dados, constituindo uma ferramenta de planejamento e tomada de decisão. A ferramenta de georreferenciamento também tem sido usada para criar mapas com o perfil dos candidatos ao vestibular da Unicamp.

O assessor da Depi, o economista Marcelo Cunha, falou sobre o projeto da criação do Hub Internacional para o Desenvolvimento Sustentável (HIDS). “Esse projeto compõe uma política da universidade de aproximação cada vez maior ao tema do desenvolvimento sustentável, alinhada a uma perspectiva de longo prazo”, disse.

O Grupo Gestor Campus Sustentável (GGUS) é responsável por planejar, desenvolver, viabilizar institucionalmente e gerenciar as ações, projetos e programa institucionais que digam respeito à sustentabilidade socioambiental. “Nossa visão é que a Unicamp seja uma referência como universidade sustentável”, afirmou Maria Gineuza de Souza, da equipe do GGUS. Em sua apresentação ela elencou algumas das ações do Grupo, como por exemplo, o trote da cidadania, as ações em torno do Dia Mundial da Água e da Semana do Meio Ambiente. “Nosso objetivo é sensibilizar as pessoas a ter uma atitude sustentável”, disse.

O professor da FEEC, Luiz Carlos Pereira da Silva, apresentou resultados do projeto Campus Sustentável com destaque para a instalação das placas fotovoltaicas no Ginásio Multidisciplinar.

A Câmara Técnica de Campus Inteligente foi criada em 2018. A coordenadora dessa Câmara, a Profa. Dra. Juliana Freitag Borin, explicou que essa Câmara está em fase de planejamento, com a criação de um plano de gestão com objetivo de criar diretrizes para integrar soluções de cidades inteligentes. “Nossa contribuição deve ser transversal e prevemos grande participação no HIDS”, disse a professora do do Instituto de Computação.

A Profa. Dra. Maria do Carmo E. Amaral, professora do Instituto de Biologia apresentou as ações da Câmara Técnica de Gestão de Fauna e Flora, grupo de trabalho que tem entre suas diretrizes garantir a conservação e a biodiversidade da cobertura vegetal dos campi e sua fauna associada. A professora destacou a elaboração de um projeto de criação de um Jardim Botânico na Unicamp. “Essa pode ser uma ferramenta de divulgação científica para popularizar o conhecimento sobre plantas”, pontuou.

O coordenador da Câmara Técnica de Gestão de Recursos Hídricos, Prof. Dr. Antonio Carlos Zuffo, falou sobre as diretrizes de trabalho dessa Câmara Técnica que busca empreender ações para o uso racional da água nos campi da Unicamp. Ele destacou projeto para encontrar fontes alternativas de captação de água, inclusive na Fazenda Argentina. “Vamos fazer ensaios geofísicos para investigar se esse território tem ou não potencial nesse sentido”, disse Zuffo.

A gestão de resíduos sólidos na Unicamp foi o tema da apresentação de Regina Micaroni. Ela explicou como funcionam os processos de destinação de diferentes tipos de resíduos produzidos na Universidade, que incluem resíduos químicos perigosos, resíduos de formol, pilhas e baterias, aerossóis, amianto, entre outros. Valdir Dezan, mostrou como será a gestão de obras na Unicamp a partir da implantação da plataforma BIM, sigla para Building Information Modeling. “A introdução dessa tecnologia vai possibilitar estabelecer modelos construtivos  – como em uma maquele eletrônica – e, com isso, verificar e sanar problemas antes da edificação propriamente dita”, explicou Dezan. “A grande vantagem é a redução de custos”, complementou. Segundo ele, a introdução da tecnologia na Unicamp envolve a criação de um projeto piloto para a CPO, Ceproj, HC, Prefeitura do Campus e SAR (Limeira). Até o fim de 2020 ocorre a fase de treinamento e capacitação e início do uso em 2020.

A Coordenadoria de Projetos e Obras (CPO) foi incorporada à Depi em 2018. Sua missão é planejar, projetar, fiscalizar, executar e gerenciar empreendimentos de engenharia civil de forma técnica, legal, ética e sustentável, contribuindo para a melhoria do espaço físico da Universidade. A engenheira da CPO, Marcela Candian Paduelli, destacou as principais atividades dessa área, como por exemplo, cadastro de obras, estimativas de custos de obras, análise técnica durante o processo licitatório, em todas as suas modalidades, coordenar e administrar os relatórios gerenciais dos contratos em andamento e concluídos de obras, entre outros.

As apresentações feitas ao longo das duas reuniões podem ser consultadas abaixo.

GGUS conclui carregamento de resíduos que contém amianto

Entre os dias 13 e 22 de junho, o Grupo Gestor Universidade Sustentável (GGUS) encaminhou ao aterro industrial classe I, contratado pela Unicamp, os resíduos contendo amianto em sua composição, tais como telhas, placas divisórias, dentre outros, gerados e armazenados nas unidades/órgãos no período compreendido entre junho de 2018 e junho de 2019. Ao total foram encaminhadas cerca de 70 toneladas e atendidas as seguintes unidades/órgãos: Centro de Hematologia e Hemoterapia – Hemocentro; Centro de Lógica Epistemologia e História da Ciência (CLE); Centro de Computação (CCUEC); Centro de Atenção Integrada à Saúde da Mulher (CAISM); Centro de Engenharia Biomédica (CEB);  Centro de Biologia Molecular e Engenharia Genética (CBMEG);  Diretoria Geral da Administração (DGA); Hospital de Clinicas (HC); Faculdade de Ciências Farmacêuticas (FCF); Faculdade de Engenharia Mecânica (FEM); Faculdade de Ciências Médicas (FCM); Instituto de Economia (IE); Instituto de Matemática, Estatística e Computação Científica (IMECC); Instituto de Química (IQ);  Instituto de Biologia (IB) e  Instituto de Computação (IC). Após esta etapa única de 2019, a previsão de nova destinação de resíduos de amianto  é para meados de 2020.

O resíduo contendo amianto é classificado como passivo, no âmbito da Unicamp,  por meio da Resolução GR-003/2009, de 16/01/2009 em seu Artigo 9º, §1º, inciso I – o material contendo amianto já retirado pelas unidades e armazenado junto a CINFRA e às unidades até o momento da entrada em vigor desta resolução; e inciso II – a qualquer tempo, o material contendo amianto que, decorrente de seu uso normal tenha se deteriorado e esteja apresentando risco à saúde dos usuários/trabalhadores e à estrutura da edificação, apurado através de vistoria técnica por órgãos habilitados.

Quanto ao resíduo ativo, de acordo com o §2º do mesmo artigo, é definido como todo o material contendo amianto resultante de qualquer outra substituição, que não se enquadre na descrição do parágrafo 1º.

As atividades relativas à gestão de resíduos de amianto são operacionalizadas pelos facilitadores das unidades/órgãos envolvidos e coordenadas pelo GGUS, em específico pelo tecnólogo ambiental, Jorge Luiz Florêncio.
Por Gislaine Moreira. GGUS

Parceria entre Unicamp e Campinas Decor é tema de notícia no Jornal da EPTV

A parceria entre Unicamp e Campinas Decor para recuperar o prédio do Cotuca foi tema de reportagem do Jornal da EPTV no dia 15 de junho.

A reportagem destaca a parceria com o setor privada como alternativa para recuperar prédios como o do Cotuca, patrimônio histórico da cidade de Campinas. É a terceira vez que a Unicamp faz parcerias com o Campinas Decor. Segundo o reitor da Unicamp, Marcelo Knobel, a expectativa é que, com a recuperação do prédio, alunos e professores possam voltar a ocupá-lo a partir do segundo semestre de 2020.

Para ver o vídeo com a reportagem, clique aqui.

Unicamp presente na Conferência da Rede Internacional de Campus Sustentável

Na próxima semana, de 11 a 14 de junho, acontece a Conferência Anual da Rede Internacional de Campus Sustentável (ISCN – International Sustainable Campus Network), no campus da Universidade de São Paulo (USP). A ISCN é uma associação sem fins lucrativos de faculdades e universidades de renome mundial, representando mais de 30 países que tem como objetivo integrar de forma holística a sustentabilidade nas operações, pesquisa e ensino dos campi em todo o mundo. Desde 2015 a Unicamp faz parte da rede. Os signatários do ISCN / GULF Carta Campus Sustentável reconhecem que as organizações de pesquisa e de ensino superior têm um papel único a desempenhar no desenvolvimento de tecnologias, estratégias, cidadãos e líderes necessários para um futuro mais sustentável. A assinatura da presente Carta representa o compromisso público de uma organização para alinhar suas operações, pesquisa e ensino com o objetivo de sustentabilidade. Os signatários se comprometem a: 1) implementar as três ISCN / GOLFO princípios campus sustentável descritas abaixo, 2) definir metas concretas e mensuráveis ​​para cada um dos três princípios, e se esforçam para alcançá-los,3) e informar regularmente e publicamente sobre o desempenho de suas organizações neste respeito.

O objetivo da Conferência da ISCN 2019 é enfatizar o poder que as parcerias colaborativas podem ter no papel que as IESs desempenham no progresso do desenvolvimento sustentável. Por meio da participação ativa e envolvimento de seus membros e convidados pretende-se compartilhar conhecimento, cultura, modelos e métodos para avançar ainda mais com o compromisso para o desenvolvimento da sustentabilidade. Os benefícios do compartilhamento de experiências irão construir e expandir as relações e redes de especialistas dentro da ISCN e incentivar intercâmbios contínuos ao longo do ano.

No segundo dia do evento, 13 de junho, e dentro do eixo “Mudança cultural e definição de estratégias”, a diretora do Plano Diretor Integrado da Unicamp, Thalita Dalbelo, vai participar o Plano Diretor da Universidade e o projeto do Hub Internacional para o Desenvolvimento Sustentável (HIDS).

GGUS movimenta Praça da Paz no Dia Mundial do Meio Ambiente

O Grupo Gestor Universidade Sustentável – GGUS, em conjunto com a Câmara Técnica de Educação Ambiental – CTEA e o Coletivo Socioambiental da Unicamp, organizaram uma série de atividades que integram o calendário da Semana do Meio Ambiente 2019 na Universidade. Com o tema “Eu e a sustentabilidade na Unicamp”, a Semana tem como objetivo sensibilizar e promover ações e práticas educativas para promoção da sustentabilidade por meio de atividades na Praça da Paz e nas Unidades/Órgãos. As atividades organizadas pelo GGUS e seus parceiros acontecem ao longo de todo dia na Praça da Paz, com o título: Cantos que encantam para despertar um olhar diferenciado ao ambiente.

As atividades da Semana tiveram início no domingo, dia 02, quando aconteceu coleta de lixo na Praça da Paz. De acordo com Maria Gineusa Souza, da esquipe do GGUS, nos primeiros 10 minutos de trabalho foram recolhidos 100 litros de lixo reciclável. “Isso mostra que a despeito de termos avançado na conscientização sobre o meio ambiente, ainda há muito a ser feito”. Uma dessas ações é a redução no uso de plástico, especialmente os de uso único, como os copos descartáveis. Ao longo da Semana do Meio Ambiente, funcionários e alunos foram incentivados a adotar canecas no lugar dos copos descartáveis. “Nós queremos que isso seja uma rotina na Unicamp e já contamos com a aprovação dos alunos. Em uma pesquisa que realizamos, 87% deles se disseram favoráveis a abolir os copos de plástico dos restaurantes da Unicamp”, contou Gineusa.

A coordenadora geral da Unicamp, Tereza Atvars, destacou que as atividades realizadas na Unicamp dentro da Semana do Meio Ambiente reforçam o engajamento da Universidade aos 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável. Ainda segundo ela, essas ações devem servir para uma ampla reflexão sobre sustentabilidade e o importante papel da universidade nessa agenda. “A questão ambiental passa necessariamente pela redução da pobreza, algo que tem um impacto significativo no meio ambiente. Cada um de nós e a universidade devem refletir sobre ações para reduzir a pobreza e esse impacto”, afirmou.

Talita Mendes, que estava representando o diretor da Depi, Prof. Dr. Marco Aurelio P. Lima, mencionou a importância da participação da comunidade. “Esse engajamento é fundamental porque todos temos uma responsabilidade em relação ao meio ambiente. É importante refletir sobre as ações do dia a dia que podem diminuir o impacto que geramos em nosso bairro, em nossa cidade, em nosso ambiente de trabalho. É a partir de pequenas ações que podemos gerar grandes transformações e mudar uma cultura”, disse ela.

As atividades organizadas pelo GGUS incluíram poesia, cuidados com a saúde, exposição sobre o ciclo de vida da dengue, uma demonstração do trabalho de cães da Guarda Civil de Jaguariúna e ainda a possibilidade de conhecer o uso de fitoterápicos no tratamento de feridas quando ocorreu o plantio de uma muda da árvore Guaçatonga cujas folhas tem um princípio ativo com função cicatrizante. Esse princípio já é utilizado como base de um medicamento para o tratamento de herpes labial.