maio 2020

Projeto COMEMOS reverte lucro de kits gastronômicos para Campanha

A campanha Unicamp Solidária está arrecadando, desde abril, cestas básicas para as famílias que mais estão sendo afetadas economicamente pela pandemia do coronavírus. Além de contar com contribuições em dinheiro e em itens, uma outra frente de atuação acontece através da parceria com o Projeto COMEMOS, que vende kits gastronômicos e reverte o lucro para a compra das cestas básicas.

Os kits reúnem pratos e produtos de parceiros comerciais e podem ser adquiridos na versão tradicional ou vegetariana. Além disso, sempre são enviadas surpresas extras. Moradores das regiões de São Paulo e de Campinas podem encomendá-los através do site do projeto. Para pedidos de outras regiões, é necessário consultar a equipe para verificar a disponibilidade de entrega.

A compra de cada kit é equivalente à doação de uma cesta básica, conforme o coordenador do projeto, Yoav Nevo. “A ideia é ter um mecanismo que dá também um agrado para quem doa. Você pode comprar para você, ou presentear alguém, porque as pessoas também precisam ter comida em casa, receber mimos, aquecer o coração. E ao mesmo tempo você ajuda uma família”.

Para ele, a parceria com a Unicamp é muito relevante. “Todas as atividades com universidades vemos como importantíssimas, ainda mais quando a gente quer falar também do projeto. Tem um conceito atrás, que é de consciência. A situação de crise que estamos enfrentando agora obriga a gente a ser mais sustentáveis”, diz.

Além de cada um poder contribuir adquirindo os kits, Yoav salienta que está buscando uma parceria para efetuar as entregas, que até o momento vêm sendo realizadas integralmente pela equipe do projeto. Empresas de logística que queiram ajudar podem entrar em contato através do telefone (11) 944440211 ou do e-mail yoav@comemos.org.

Ajuda em divulgação também é bem-vinda, diz o coordenador do projeto. “Qualquer divulgação do projeto seja em redes sociais, boca-a-boca, grupos de Whatsapp é muito valiosa. Assim atingiremos mais pessoas  e conseguimos ajudar o máximo de famílias”. Para acessar o instagram, busque por @thecomemosproject.

Projeto COMEMOS

O Projeto COMEMOS, que também é um parceiro da Hub Internacional para Desenvolvimento Sustentável (HIDS), foi criado com o objetivo de repensar a cadeia alimentar visando novos hábitos e a diminuição do desperdício. Empreendimentos do setor alimentício se uniram em torno da proposta e, antes da pandemia, o projeto já articulava atividades como a troca de garrafas plásticas e latas por garrafas de vidro nos restaurantes.

“Bem quando começou esse projeto chegou a pandemia, os restaurantes fecharam e pensamos em envolver todos esses colaboradores que já faziam parte do COMEMOS para criar o kit com a ajuda deles. Eles estão doando a comida ou colocando a comida por preço de custo para os kits. São as melhores marcas, com mimos, e todo o lucro vai para a Unicamp para a compra de cestas básicas”, afirma Yoav.

Campanha Unicamp Solidária

A Campanha Unicamp Solidária – Cestas Básicas foi criada em abril com o objetivo de contribuir na arrecadação de itens alimentícios e de higiene para a população em vulnerabilidade social de Campinas. Existem várias formas de contribuir nas doações: através de contribuições em dinheiro ou em itens da cesta básica; através do aplicativo Ifood e através da compra dos kits do COMEMOS.

Até o dia 25 de maio, a Unicamp Solidária já havia arrecadado R$62 mil. Além disso, o Itaú Social anunciou a doação de R$1,2 milhão, valor que começará a ser pago no fim de maio e em três prestações.  As primeiras cestas básicas fruto da campanha foram entregues ao Banco de Alimentos do município de Campinas na última semana.

Por Liana Coll, Ascom Unicamp

Famílias recebem cestas básicas da Campanha Unicamp Solidária

Na última semana, famílias do bairro Cidade Singer, na região Sul de Campinas, receberam as primeiras cestas básicas adquiridas com recursos da Campanha Unicamp-Solidária.

As cestas contem arroz, feijão, açúcar, óleo, macarrão, sardinha em lata, macarrão, molho de tomate e café e ainda produtos de limpeza como sabão em pedra e de higiene como pasta de dente e sabonete. As 42 famílias receberam ajuda por meio da Associação Maria Eufrásia Pelletier (Amep), uma das mais de 100 instituições e associações cadastradas na Secretária Municipal de Assistência Social, Pessoa com Deficiência e Direitos Humanos da Prefeitura de Campinas (SMASDH), responsável pela gestão do Banco de Alimentos de Campinas.

Em março, quando houve a decretação da quarentena, a Prefeitura de Campinas contava em suas bases do Cadastro Único, 32 mil pessoas em situação de vulnerabilidade social em pobreza ou extrema pobreza. Conforme explicou a Secretária, para atender essas pessoas, vários programas sociais estão sendo operacionalizados: Auxílio Emergencial, Bolsa família e Benefício de Prestação Continuada (BPC). No âmbito da Prefeitura de Campinas estão sendo ampliados o número de atendidos pelo Cartão Nutrir e o programa de cestas básicas da Secretaria Municipal de Educação. Todas essas famílias passaram a ser beneficiadas pelo Cartão Nutrir, que ampliou o atendimento de 5 mil para 26 mil famílias. “As pessoas que não estão inscritas no Cadastro Único podem ter acesso às cestas básicas do Banco de Alimentos, que hoje tem 195 pontos de distribuição nas cinco regiões da cidade”, explicou.

O primeiro lote de cestas adquiridas pela Funcamp com parte do dinheiro já arrecadado chegou ao Banco de Alimento na quarta-feira (13). Foram entregues 386 cestas básicas. A Campanha Unicamp Solidária tem como objetivo ampliar a capacidade do Banco de Alimentos e beneficiar as 32 mil famílias em situação de vulnerabilidade atendidas pela Secretaria Municipal de Assistência Social.

Até o dia de hoje (25/05), a Campanha já arrecadou R$ 62 mil.  De acordo com o diretor da DEPI, professor Marco Aurelio Pinheiro Lima, que coordena a Campanha, a ação deve durar até o fim do ano por conta do agravamento da situação de famílias que tem tido dificuldade de adquirir alimentos e produtos de higiene.

As doações para a campanha devem ser feitas neste site e o pagamento pode ser feito por transferência bancária, boleto ou ainda por cartão de crédito. O recursos serão arrecadados via Funcamp, que fará a prestação de contas das arrecadações e do número de cestas básicas doadas ao Banco de Alimentos de forma periódica.

Projeto Comemos quer ampliar rede de doações

O “Projeto COMEMOS” une pesquisadores, voluntários e diversas entidades do setor alimentício para criar estratégias que buscam garantir a eficiência e a resiliência da cadeia alimentar do futuro. Entre as ações estão iniciativas para diminuir o desperdício de alimentos e para reduzir o uso de garrafas plásticas nos restaurantes. Logo que a Campanha Unicamp Solidária-Cestas Básicas foi criada, o coordenador do projeto Yoav Nevo, se tornou um dos braços da Campanha. “Como estamos no ramo de alimentos, vemos de perto o impacto da paralisação das atividades no setor de restaurantes. Muitos profissionais simplesmente deixaram de ter renda”, disse.

O objetivo da Campanha Unicamp Solidária-Cestas Básicas é ajudar a população mais vulnerável da cidade de Campinas por meio da doação de cestas básicas. Com o dinheiro arrecadado são adquiridas cestas para serem entregues no Banco de Alimentos de Campinas que encaminha para instituições previamente cadastradas na Secretária Municipal de Assistência Social, Pessoa com Deficiência e Direitos Humanos da cidade de Campinas (SMASDH).

O Projeto COMEMOS, juntamente com parceiros como Bráz Pizzaria, Derbak Foods, Frooty, Dengo Chocolates (veja todos os parceiros na imagem no final do texto), criou um kit de alimentos para comercialização. O lucro obtido com a venda dos kits está sendo destinado aos trabalhadores do setor alimentício que enfrentam dificuldades por conta da paralisação ou redução das atividades do setor. Parte dos recursos irá para a Campanha Unicamp Solidária. Na última quinta-feira (14/05) foi feito a primeira doação, no valor de R$ 10.000,00. “É um grande privilégio poder ajudar nisso, estamos correndo muito para ter um impacto grande, conseguir mobilizar milhões de pessoas. Temos tido resultados positivos, mas queremos ampliar as doações por meio do engajamento de grandes empresas que podem adquirir os kits”, comentou Yoav Nevo, representante do projeto.

 

Isso deve fazer a diferença porque, segundo a secretária Eliane Ferreira, muitas famílias que não estavam entre os beneficiados pela SMASDH passaram a depender dos auxílios prestados por conta da crise provocada pela pandemia do coronavírus. “O município de Campinas tem desenvolvido políticas públicas importantes, mas nenhum município do país estava preparado para essa pandemia e para os impactos que ela está causando aos lares brasileiros”, afirmou a secretária.

Em março, quando houve a decretação da quarentena, a Prefeitura de Campinas contava em suas bases do Cadastro Único, 32 mil pessoas em situação de vulnerabilidade social em pobreza ou extrema pobreza. Conforme explicou a Secretária, para atender essas pessoas, vários programas sociais estão sendo operacionalizados: Auxílio Emergencial, Bolsa família e Benefício de Prestação Continuada (BPC). No âmbito da Prefeitura de Campinas estão sendo ampliados o número de atendidos pelo Cartão Nutrir e o programa de cestas básicas da Secretaria Municipal de Educação. Todas essas famílias passaram a ser beneficiadas pelo Cartão Nutrir, que ampliou o atendimento de 5 mil para 26 mil famílias. “As pessoas que não estão inscritas no Cadastro Único podem ter acesso às cestas básicas do Banco de Alimentos, que hoje tem 195 pontos de distribuição nas cinco regiões da cidade”, explicou.

Daí a importância da Campanha Unicamp Solidária no sentido de ampliar a capacidade de atendimento da secretaria as famílias de Campinas em situação de vulnerabilidade.

Para conhecer o “kit COMEMOS” e saber detalhes dessa frente da campanha, acesse o site www.comemos.org.

Sobre a Campanha – Diante da atual situação de pandemia da COVID-19, provocada pelo vírus SARSCoV-2, a Unicamp, toma a iniciativa de coordenar uma campanha para arrecadação de recursos para aquisição e distribuição de cestas básicas para a população com vulnerabilidade social da cidade de Campinas. A campanha conta com a parceria da Secretaria Municipal de Assistência Social, Pessoa com Deficiência e Direitos Humanos (SMASDH) que faz a gestão de entregas do Banco de Alimentos de Campinas. A iniciativa será coordenada pela Diretoria Executiva de Planejamento Integrado (DEPI) da Unicamp, com apoio da Fundação de Desenvolvimento da Unicamp (FUNCAMP).

Unicamp faz pré-lançamento on-line da Campanha Unicamp Solidária

Nesta quarta-feira (13), a Unicamp realizou, por meio de uma videoconferência, o pré-lançamento da Campanha Unicamp Solidária: Cestas Básicas. A ação tem o objetivo de arrecadar fundos para a compra de cestas básicas, que serão doadas ao Banco de Alimentos de Campinas e distribuídas a famílias em situação de vulnerabilidade na cidade no período da pandemia do coronavírus. Participaram da reunião on-line Marcelo Knobel, reitor da Unicamp, Marco Aurélio Lima, diretor executivo de Planejamento Integrado da universidade, e Eliane Jocelaine Ferreira, secretária municipal de Assistência Social, Pessoa com Deficiência e Direitos Humanos de Campinas, além de representantes de empresas e instituições parceiras da Unicamp.

O pré-lançamento também contou com a entrega das primeiras 386 cestas básicas adquiridas pela campanha ao Banco de Alimentos. A meta é ampliar a capacidade de atendimento da secretaria às cerca de 32 mil famílias de Campinas em situação de vulnerabilidade. “Nós não definimos o público-alvo, entendemos que essa responsabilidade é de quem costuma fazer isso cotidianamente, que analisa os dados da cidade, que é a secretaria de assistência social. O que então decidimos fazer: nós compramos as cestas e entregamos ao Banco de Alimentos, que tem o cadastro de diversas instituições que auxiliam a secretaria, retiram essas cestas e entregam aos vulneráveis”, explicou Marco Aurélio Lima.

“Nenhum município estava preparado para essa pandemia”

Os recursos são arrecadados por meio da Fundação de Desenvolvimento da Unicamp (Funcamp) e as doações podem ser feitas no site da fundação. O pagamento pode ser feito por transferência bancária, cartão de crédito e boleto bancário. No site, também é possível acompanhar o montante arrecadado e o número de cestas entregues ao Banco de Alimentos.

Segundo Eliane Ferreira, a situação é preocupante, já que muitas famílias que não estavam entre os beneficiados pela secretaria passaram a depender dos auxílios prestados por conta da crise provocada pela pandemia do coronavírus. “O município de Campinas tem desenvolvido políticas públicas importantes, mas nenhum município do país estava preparado para essa pandemia e para os impactos que ela está causando aos lares brasileiros”, afirmou a secretária.

Ela avalia que a parceria firmada entre a Unicamp e o poder público municipal deverá servir de modelo para a própria cidade e para outros municípios do país. “A Universidade tem um papel importantíssimo não apenas na produção de conhecimento, mas também de nos ajudar nos territórios da cidade a colocar em prática todo esse conhecimento e nos proporcionar também expandir nossas capacidades de atendimento no âmbito das políticas públicas”, analisa.

Cerca de 32 mil famílias estão em situação de vulnerabilidade, mas número deve aumentar. Crédito: Leandro Soares da Silva/Funcamp

Importância de atrair novos parceiros

Além das arrecadações, a campanha conta ainda com o apoio de empresas parceiras que também ampliam a capacidade de assistência social do município. A Fundação Itaú Social vai destinar R$ 1,2 milhão para a campanha, valor que será pago a partir do fim de maio em três parcelas de R$ 400 mil. A colaboração possibilita o atendimento de cerca de 8 mil famílias por mês.

O iFood também contribui com a campanha por meio do recurso de doações disponível no aplicativo da empresa. Os valores doados pelos clientes serão utilizados na compra de cestas básicas entregues pela ONG Ação da Cidadania ao Banco de Alimentos de Campinas. O Projeto Comemos, iniciativa criada em Israel que distribui kits de alimentos para comercialização, também é parceiro. Nesta semana, o projeto também fez a doação de R$ 10 mil à campanha. “É um grande privilégio poder ajudar nisso, estamos correndo muito para ter um impacto grande, conseguir mobilizar milhões de pessoas. Várias marcas já nos retornaram e muitas pessoas estão pedindo para contribuir com a campanha, estamos indo em uma direção muito boa”, comentou Yoav Nevo, representante do projeto.

Para Marcelo Knobel, reitor da Unicamp, esta é uma oportunidade de a universidade agregar valor enquanto instituição à ação social e atrair mais pessoas e empresas dispostas a contribuir. “É uma parceria que estamos construindo entre a Unicamp, a Prefeitura de Campinas e diversas empresas e organizações da sociedade civil que se uniram nesse momento tão difícil com o objetivo de tentar oferecer o mínimo de ajuda possível e gerar valor com a participação da universidade, prestando cuidado a essas pessoas que neste momento precisam muito da ajuda de toda a sociedade”, afirmou o reitor.

Confira a reunião na íntegra na transmissão feita pela TV Unicamp

Por Felipe Mateus, Ascom Unicamp 

Campanha Unicamp Solidária fará primeira doação de cestas básicas

Nesta quarta-feira (13), o Banco de Alimentos de Campinas vai receber a doação das primeiras 386 cestas básicas arrecadadas pela Campanha Unicamp Solidária – Cestas Básicas. A ação vai marcar o início das doações que serão feitas pela campanha com o objetivo de ampliar a capacidade do Banco de Alimentos e beneficiar as 32 mil famílias abaixo da linha da pobreza atendidas pela Secretaria Municipal de Assistência Social, Pessoa com Deficiência e Direitos Humanos (SMASDH).

“Nós queremos que amanhã (13) seja um momento especial, que a gente possa mostrar às pessoas que elas precisam ajudar as famílias carentes de campinas e também atrair mais empresas parceiras que possam nos apoiar”, avalia Marco Aurélio Pinheiro Lima, diretor executivo da Diretoria Executiva de Planejamento Integrado (DEPI) da Unicamp.

Até o momento, a campanha já arrecadou R$ 38 mil, o que já possibilita a aquisição de cerca de 750 cestas básicas. Além disso, o Banco Itaú anunciou a doação de R$ 1,2 milhão, valor que será pago no fim do mês de maio e em três prestações. Por conta do agravamento da situação social de famílias em vulnerabilidade, causado da pandemia do coronavírus, a organização da campanha optou por antecipar o início das doações como forma de sensibilizar os moradores de Campinas e empresários a também se mobilizarem.

“Nossa primeira meta era doar, pelo menos, uma cesta básica para cada uma das 32 mil famílias. Mas vendo a situação da pandemia, essa necessidade das famílias vai durar, no mínimo, até o fim de 2020. Então vamos mantê-la até o fim do ano e pedir para que mais pessoas apoiem nossa ação”, comenta Marco Aurélio.

As doações para a campanha devem ser feitas neste site e o pagamento pode ser feito por transferência bancária, boleto ou ainda por cartão de crédito. O recursos serão arrecadados via Funcamp, que fará a prestação de contas das arrecadações e do número de cestas básicas doadas ao Banco de Alimentos de forma periódica.

Por Filipe Mateus, Ascom Unicamp

Funcamp compra primeira lote de cestas básicas

Essa semana a Funcamp realizou a compra do primeiro lote de cestas básicas com recursos arrecadados por meio da Campanha Unicamp Solidária – Cestas básicas. Foram  adquiridas 386 cestas. “Os objetivos da campanha – de atender a população e situação de vulnerabilidade de Campinas – motivaram a Funcamp a incorporar a iniciativa da Universidade e disponibilizar as ferramentas necessárias para execução do projeto”, contou Cleusa de Lourdes Filipiini Ferreira, coordenadora geral da Fundação, que é uma das parceiras da Diretoria Executiva de Planejamento Integrado (DEPI) nesta Campanha. “Nossa equipe de TI criou um website para divulgação da Campanha e arrecadação dos recursos necessários para aquisição das cestas básicas, bem como disponibilizou uma área exclusiva para o acompanhamento das doações recebidas. Para facilitar a doação a ferramenta desenvolvida foi integrada com a operadora de cartão de crédito e com o sistema de emissão de boletos bancários, visando abranger o maior número possível de doadores”, explicou Ferreira.

As cestas compradas serão entregues diretamente no Banco de Alimentos de Campinas. Instalado na Ceasa de Campinas, o Banco de Alimentos é gerido pela Secretaria Municipal de Assistência Social, Pessoa com Deficiência e Direitos Humanos (SMASDH), sendo responsável pela arrecadação de alimentos por meio de eventos esportivos e culturais e de parcerias com supermercados e empresas. Os alimentos coletados passam por triagem técnica e são entregues para 120 entidades assistenciais de Campinas, cadastradas e acompanhadas pela SMASDH. Estas instituições atendem em torno de 32 mil pessoas em situação de risco social. Com a pandemia e o isolamento social, no entanto, esse número aumentou significativamente, porque muitas famílias tiveram brusca queda em seus rendimentos.

O objetivo da Campanha Unicamp Solidária é ajudar essa população mais vulnerável da cidade de Campinas e região. Trata-se de estabelecer ações de engajamento da comunidade da Unicamp e de seus parceiros, a partir da crença de que todos podem ajudar, mesmo sem sair de casa.

As doações podem ser feitas acessando um site na internet, onde serão diferentes disponibilizados três canais para arrecadação: transferência bancária, cartão de crédito e boleto bancário. Com os recursos arrecadados, a Funcamp vai adquirir cestas básicas junto a estabelecimentos comerciais que vão entregar as cestas diretamente no Banco de Alimentos de Campinas. A Funcamp prestará conta cotidianamente do valor arrecadado e do número de cestas básicas adquiridas e entregues ao Banco de Alimentos.

Para doar acesse aqui.

Atividades presenciais na Unicamp seguem suspensas até 30 de junho

Resolução GR nº. 65/2020, de 28/05/2020

Reitor: Marcelo Knobel

Prorroga o prazo de suspensão das atividades presenciais na Universidade, previsto no Artigo 1º da Resolução GR 060/2020, de 07/05/2020.

O Reitor da Universidade Estadual de Campinas, considerando:

– o agravamento da crise sanitária ocasionada pela pandemia da Covid19, declarada no dia 12/03/2020 pelo Diretor Geral da OMS;

– as medidas preventivas tomadas na Unicamp, em especial a Resolução GR-024/2020 e Resolução GR-034/2020;

– e que o número de casos de Covid19 continua em crescimento;

Baixa a seguinte Resolução:

Artigo 1º – As Unidades de Ensino e Pesquisa, Centros e Núcleos e Órgãos da UNICAMP deverão prorrogar a suspensão das atividades presenciais até o dia 30 de junho de 2020.

Artigo 2º – As medidas aqui adotadas estão sujeitas à reavaliação, a qualquer momento, conforme evolução da situação da pandemia.

Artigo 3º –  Esta Resolução entrará em vigor na data de sua assinatura.

Marcelo Knobel

Reitor

DEPI cria mapa interativo para acompanhar casos de coronavirus

A Diretoria Executiva de Planejamento Integrado (DEPI), por meio da Coordenadoria de Serviço de Georreferenciamento, em parceria com a Diretoria Executiva da Área de Saúde (DEAS), criou um mapa interativo (web map) dos casos de Covid-19 que estão sendo atendidos nos hospitais da Unicamp. O objetivo é entender como está acontecendo a disseminação dos casos de Covid-19 e sua distribuição no território. “O Hospital das Clínicas e a área de saúde da Unicamp atendem toda a macrorregião de Campinas. Não tínhamos nenhuma ferramenta visual para mostrar essa abrangência. Esse mapeamento está sendo importante nesse sentido, para mostrar para a sociedade e para o governo a extensão da nossa área de atuação”, disse o reitor da Unicamp, Marcelo Knobel.

O web map disponibiliza informações geográficas de forma interativa a partir de camadas de dados – os casos de Covid-19 que foram atendidos no Hospital das Clínicas da Unicamp, Cecom e Caism – e um conjunto de informações específicas de cada caso. A equipe da Coordenadoria de Georreferenciamento da DEPI faz o tratamento e geocodificação desses dados, gerando diversos pontos da localização dos casos em várias cidades. “O mapeamento detalhado destes casos pode subsidiar ações imediatas de combate à disseminação do vírus e de ajuda imediata à população mais vulnerável, além de políticas públicas de médio e longo prazos”, explica Vanderlei Braga, geógrafo e coordenador dessa iniciativa na DEPI. “O principal aprendizado que temos tido com essa parceria é que as soluções para a crise que estamos enfrentando nessa pandemia passam necessariamente pela informação. Esse tem sido o caminho adotado pelos países que estão lidando melhor com esse problema”, afirmou do diretor executivo da DEPI, Prof. Dr. Marco Aurelio Pinheiro Lima.

Os dados para alimentar o web map estão sendo cedidas pela Diretoria Executiva da Área de Saúde (DEAS), que organizou uma planilha com os dados de todos os pacientes, a partir do primeiro caso confirmado no Hospital das Clínicas, cujo início dos sintomas foi em 3 de março. “As unidades assistenciais da Unicamp – Hospital das Clínicas, CECOM e CAISM – atendem os pacientes e passam dados sobre os casos para a DEAS. A Diretoria, então, organiza as informações em planilhas e encaminha para a DEPI para a realização do georreferenciamento, respeitando sempre a privacidade do paciente”, explicou o diretor executivo da DEAS, Prof. Dr. Manoel Barros Bertolo. “A identificação da região onde vivem os pacientes com Covid-19 é importante porque podemos analisar, do ponto de vista epidemiológico, o ambiente que eles frequentam. Isso possibilita adotar medidas preventivas contra a disseminação do vírus”, detalha médico, que também é professor do Departamento de Clínica Médica da Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp.

Na DEPI, os dados coletados pela DEAS são transformados em pontos em um mapa interativo. “Isso é feito por meio de um procedimento chamado geocodificação, no qual é possível transformar dados tabulares em pontos georreferenciados em um mapa”, explicou Marcelo Albieri, geógrafo que compõe a equipe desse projeto na DEPI. O web map é temático, ou seja, as cores representam as faixas de idade dos pacientes e as formas representam o hospital atendido. Após isso, o mapa é publicado em formato de dashboard (painel de controle), juntamente com indicadores de contagem dos casos e gráficos, utilizando a plataforma ArcGIS.

Um dos resultados do trabalho foi gerar um mapa de calor dinâmico. “Esse mapa mostra alguns padrões de concentração territorial dos casos confirmados e possíveis tendências de disseminação do vírus nas escalas local e regional”, explica Vanderlei. Até o dia 04 de maio, 119 casos foram confirmados com um óbito. A maioria são mulheres, 69,7% dos casos, com idade entre 40 e 60 anos.

Dentre as regiões de maior concentração destaca-se a região do Jardim Santa Genebra e Mansões Santo Antônio, com nove casos confirmados e que foram atendidos pelo Cecom. Estas informações podem ajudar, por exemplo, a orientar a adoção de medidas para conter a disseminação nessas áreas. “As conclusões também podem ajudar a identificar se determinada região apresenta um número anormal de casos de Covid-19”, aponta Bertolo. “Especificamente no caso da pandemia de Covid-19, esse mapeamento será também fundamental para acompanhar a evolução da pandemia e como estão os casos em nossa região”, afirmou Marcelo Knobel.

Atualizado diariamente, o web map pode ser acessado na página da Unicamp sobre o Covid-19 ou diretamente na versão desktop e na versão mobile.

Por Patricia Mariuzzo