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Unicamp sedia workshop nacional voltado para indicadores de sustentabilidade

Com objetivo de disseminar a metodologia do GreenMetric e favorecer a troca de experiências sobre boas práticas na área de sustentabilidade, a Universitas Indonesia organiza workshops locais para reunir as universidades que participam do ranking em cada país e para incentivar a adesão de mais instituições. Esta é a quarta edição do Workshop Nacional no Brasil e pela primeira vez a Unicamp organiza o evento, por meio da Coordenadoria do Plano Diretor Integrado. “A importância de sediar esse evento é a visibilidade que ele traz para o tema da sustentabilidade em todos os campi da Unicamp”, disse a coordenadora do Plano Diretor, Thalita Dalbelo. “É uma maneira de lembrar a todos os colaboradores do levantamento dos dados sobre a importância de medir, analisar e progredir em relação à sustentabilidade na universidade. Além disso, é uma forma de divulgar a preocupação da Unicamp quanto à sustentabilidade na infraestrutura dos campi e no ensino, pesquisa e extensão”, acrescentou.

Com quase 600 inscritos, este ano, por conta da pandemia do coronavírus, excepcionalmente, o Workshop acontece no formato virtual “Mesmo que não seja possível estarmos juntos fisicamente, este evento é uma oportunidade única de compartilhar experiências e as soluções encontradas pelas universidades brasileiras para serem mais sustentáveis”, afirmou o reitor da Unicamp, Marcelo knobel, na abertura do evento. Em sua fala, a professora da Universitas Indonesia, Riri Fitri Sari, idealizadora do GreenMetric, destacou o número de universidades brasileiras que participam do ranking – hoje são 28 instituições – número que aumenta a cada ano. “As medidas de distanciamento social estão levando as universidades em todo o mundo a repensarem seus modelos de ensino, esperamos que isso sirva também para gerarmos soluções que ajudem a cumprir as metas da Agenda 2030, da ONU”, disse.

Thalita Dalbelo : Um escritório específico para monitoramento interno da sustentabilidade auxiliaria na coleta de dados, na análise dos indicadores, no entendimento do foco que deve ser estabelecido para a universidade ser mais sustentável
Coordenadora do Plano Diretor da Unicamp, Thalita Dalbelo : Um escritório específico para monitoramento interno da sustentabilidade auxiliaria na coleta de dados, na análise dos indicadores, no entendimento do foco que deve ser estabelecido para a universidade ser mais sustentável

Foi justamente para disponibilizar um sistema que ajudasse as universidades a avaliar e mensurar seus esforços para combater a mudança climática que o GreenMetric foi criado. Ele permite classificar as universidades a partir de seis critérios: configuração e infraestrutura, energia e mudança climática, resíduos, água, transporte e educação e pesquisa. Em 2019, as cinco universidades brasileiras mais sustentáveis foram USP; Universidade Federal de Lavras (UFLA); Universidade Positivo (Curitiba); Unicamp e Centro Universitário do Rio Grande do Norte (UNI-RN). “Diferentemente de outros tipos de ranqueamento, o GreenMetric não estimula uma competição, mas a cooperação. As universidades brasileiras têm melhorado sua pontuação a cada ano e isso se deve aos esforços em estabelecer processos mais sustentáveis, mas também pelos aprendizados que o GreenMetric proporciona”, afirmou o engenheiro civil e professor da USP, Tadeu Fabricio Malheiros. “A sustentabilidade em um campus universitário implica na melhoria do meio ambiente como um todo e para todos”, ressaltou Malheiros que também é especialista em indicadores de sustentabilidade.

Um dos principais desafios para as universidades brasileiras, segundo ele, é criar bons sistemas de coleta de dados e de monitoramento. “Um bom começo, nesse sentido, é estabelecer escritórios ou setores especializados nisso dentro da universidade, para estimular a instituição na direção de práticas mais sustentáveis”, afirmou Malheiros. Para Dalbelo, que assumiu o desafio de coletar os dados para o GreenMetric na Unicamp, um escritório específico para monitoramento interno da sustentabilidade auxiliaria na coleta de dados, na análise dos indicadores, no entendimento do foco que deve ser estabelecido para a universidade ser mais sustentável. “Também poderia ajudar na elaboração dos projetos que possam viabilizar a sustentabilidade”, pontuou a arquiteta. A despeito de centralizar as informações em um escritório ou setor, o primeiro passo para alcançar bons indicadores é a conscientização das pessoas para uma atitude sustentável. “Medidas simples – como instalar temporizadores nas torneiras – geram impactos significativos tanto em termos de conscientização sobre o uso dos recursos naturais, quanto economia de recursos financeiros”, destacou Malheiros.

Trocas sustentáveis – O professor Leandro Coelho Naves, que coordena a Diretoria de Meio Ambiente na UFLA, também apontou a educação ambiental como o primeiro passo para alcançar bons resultados em termos de sustentabilidade nas universidades. “São as pessoas que fazem as coisas acontecerem, desde informar sobre uma torneira pingando até a implantação de projetos mais complexos, toda a comunidade acadêmica tem que estar envolvida”, afirmou. Segundo ele, o GreenMetric tem sido importante para ajudar a determinar prioridades e direcionar os esforços na UFLA. Entre as medidas adotadas na universidade mineira citadas por ele, estão a recuperação de áreas verdes com plantio de seis mil mudas de espécies nativas, redução de áreas de estacionamento que foram transformadas em calçadões, diminuindo áreas impermeáveis, com ganhos positivos na mobilidade urbana.

As universidades estão envolvidas na formação de tomadores de decisão e na produção de conhecimento e tecnologias que estabelecem conexões locais e globais com a sociedade civil, empresas e governo. Com as preocupações nos setores ambiental, social e econômico, o desenvolvimento sustentável passou a integrar a agenda das universidades no planejamento estratégico, no ensino, pesquisa e extensão e no planejamento urbano dos campi. Todos os esforços no sentido de tornar os espaços e práticas mais sustentáveis são fundamentais e complementares as ações do poder público, empresas e sociedade civil. Nesse sentido, o levantamento e a avaliação da situação dos campi universitários quanto à sustentabilidade caracterizam-se como instrumentos de gestão e melhoria contínua na transição para a universidade sustentável.

https://www.unicamp.br/unicamp/noticias/2020/10/01/unicamp-sedia-workshop-nacional-voltado-para-indicadores-de-sustentabilidade-em

Fotos Divulgação DEPI

Edição de imagem Renan Garcia

Atualização do Plano de Retomada DEPI

No dia 23 de setembro a equipe da DEPI reuniu-se, através de encontro remoto, para falar da atualização sobre o Plano de Retomada com vistas à Resolução GR 93/2020. Para acessar a Resolução na íntegra, utilize o link: https://www.pg.unicamp.br/mostra_norma.php?id_norma=23837

Com o retorno gradual programado para início em 19/10, a equipe DEPi permanecerá em trabalho remoto no primeiro periodo de duas semanas, considerando que as atividades desenvolvidas pela equipe da DEPI estão sendo executadas normalmente dessa forma, com execção do rodízio dos engenheiros que fiscalizam as obras, que estão se revezando nas visitas às obras do campus desde o início do isolamento.

A partir do segundo período, os colaboradores da DEPI começam a retornar aos poucos, de modo ainda bastante conservador  e em esquema de revezamento daqueles que estão fora do grupo de risco, seguindo as fases recomendadas pelo Plano da Reitoria. Nesse planejamento inicial, é que a equipe esteja integralmente em atividades presenciais apenas a partir de janeiro de 2021, observando a evolução de contágio e preconizando a segurança de todos. O Plano elaborado é flexível, e poderá ser alterado a qualquer momento.

É importante lembrar que todos deverão realizar o teste para Covid-19 antes do retorno, cujo agendamento será providenciado pela DEPI mediante o pedido dos gerentes, bem como prestar informações em relação ao uso de fretado e restaurante universitário. Todos devem estar atentos aos protocolos de segurança e higiene, observando o uso contínuo de máscaras, higinienização frequente das mãos, não estar em locais ou ambientes com muitas pessoas, manter o distanciamento mínimo de 1,5 metro.

A Cartilha com todas as orientações disponibilizadas pela Reitoria pode ser acessada no link: https://www.unicamp.br/unicamp/cartilha-covid-19/

Nos links a seguir trazemos a planilha prevista para o retorno gradual das equipes, a apresentação resumida do Plano e o modelo de Autodeclaração a ser preenchida para as pessoas que se enquadram no grupo de risco, conforme orientação:

Plano de Retomada DEPI Set-2020  – Planilha com as fases do retorno de cada equipe

Plano de Retomada Unicamp -Apresentação resumida

Autodeclaração de Saúde Resolução 93-2020

 

Definida a data do evento Campinas Decor no COTUCA

A realização da 25ª Mostra de Arquitetura, Decoração e Paisagismo pela Campinas Decor estava programada para 2020 no antigo prédio do Cotuca, à Rua Culto à Ciência. A parceria firmada através de um convênio de permissão de uso entre a organização do evento e a Unicamp, fará a recuperação completa do prédio para o retorno das atividades do Colégio naquele local.

Construído no início do Século 20 e localizado no número 177 da Rua Culto à Ciência, bairro Botafogo, região central de Campinas, o complexo do Edifício “Bento Quirino” foi cedido pela Secretaria de Educação para uso da Unicamp, e de 1967 a 2014 abrigou o colégio. Trata-se uma grandiosa construção tombada pelo Patrimônio Histórico, de orientação eclética de tendência neoclássica, projetada pelo engenheiro‑arquiteto Francisco de Paula Ramos de Azevedo (1851‑1928). Por falta de condições de uso, o prédio estava fechado desde 2014, e as atividades do colégio ocorrendo em prédio alugado no Taquaral.

Anualmente a Mostra ocorre entre os meses de abril e junho. Excepcionalmente esse ano, a 50 dias do evento, a abertura precisou ser adiada por conta das medidas de isolamento devido à pandemia do COVID-19. Para a segurança do público e profissionais, a nova data está agendada para o período de 02/02 a 05/04/2021.

Mas as obras e a preparação para a Mostra não param. A pintura da fachada está pronta, todo o telhado já foi recuperado, assim como portas e janelas, que receberam vidros novos e com tratamento térmico, e a construção de novos banheiros. Todas as obras estruturais ainda não concluídas, estão em fase final, como nova guarita, instalações elétricas e hidráulicas, e condições de acessibilidade.

Além da Mostra de decoração e paisagismo, o evento contará com exposições da Unicamp, com a participação do Centro de Memória (CMU), do Gabinete de Estampas do Instituto de Artes e uma exposição interativa também desse Instituto.

O prédio será entregue em plenas condições de uso pelo Colégio no mês de junho de 2021, e estará preparado para recepcionar os alunos no 2º semestre.

Sobre a Campinas Decor:

Há 25 anos a Campinas Decor realiza a maior Mostra de Arquitetura, Decoração e Paisagismo do interior paulista, que acontece anualmente em um espaço diferente na região de Campinas, com uma média de 35.000 pessoas em cada edição. A primeira parceria com a universidade aconteceu em 2008, na Estação Guanabara, da qual a Unicamp é comodatária. O prédio da antiga estação foi totalmente recuperado e passou a abrigar o CIS-Guanabara – Centro Cultural de Inclusão e Integração Social. Em 2018, o evento recuperou as edificações da sede da Fazenda Argentina, adquirida pela universidade em 2013, e que após a reforma passou a ser utilizado para a instalação do escritório da INOVA e de empresas startups.

Além dos prédios citados, a Campinas Decor já recuperou o Casarão do Lago do Café (2003), o Instituto Agronômico de Campinas (nas edições de 2009 e 2010, em locais diferentes), a Estação Cultura (2011), a Casa de Vidro, também no Lago do Café (2016) e em 2019, o prédio famoso por ter abrigado o antigo Colégio Ateneu, pertencente à Prefeitura Municipal.

 

por Talita Mendes

DEPI elabora Plano de Retomada com Guia de Orientações

                                  

Mesmo ainda sem a previsão para a retomada das atividades presenciais na Unicamp, a Reitoria solicitou às Unidades e Órgãos um plano de retomada que contemple as especificidades de  cada área. A partir de uma pesquisa com todos os colaboradores da equipe, foi elaborado um Plano de Retomada e a ainda um Protocolo de Retorno – guia com orientações sobre o uso dos espaços e equipamentos, higienização e regras de comportamento.

Desde 13 de março, quando a Unicamp suspendeu as atividades presenciais pela primeira vez, a DEPI tem atuado com 99% de suas atividades de forma remota. Superadas as dificuldades iniciais de adaptação, como adequação de equipamentos, local de trabalho em casa, planejamento da rotina, entre outras, a equipe julga que os resultados do trabalho remoto têm sido satisfatórios, e que no futuro, uma estratégia híbrida, com trabalho remoto e presencial, pode ser bem vinda.

Atividades como a fiscalização das obras, que dependem da presença dos engenheiros nos canteiros, foram redistribuídas por meio de rodízio e seguindo as recomendações feitas pelo SINDUSCON (Sindicato da Construção Civil). As obras, a exemplo da construção civil em todo o país, prosseguiram com as atividades normais, embora em um  ritmo mais lento, devido às dificuldades em adquirir materiais e as incertezas em diversos momentos sobre a continuidade ou não das atividades comerciais. 

O Plano de Retomada foi elaborado na estratégia de retorno gradual dos colaboradores ao campus, dividido em 5 fases, baseado na proposta preliminar apresentada pela Reitoria. O Protocolo de Retorno foi montado em uma estrutura visual que possibilita ao usuário ter acesso claro e fácil às informações nele contidas. Ele descreve todos os prédios ocupados pela DEPI, indicando seus acessos e delimitando áreas de higienização em cada um. Descreve, também, como serão essas áreas quando as atividades presenciais forem retomadas em termos de medidas de higiene e sinalização. Visando a segurança de todos os colaboradores, o Protocolo de Retorno traz ainda informações sobre o uso das máscaras, medidas de higiene, limpeza e o distanciamento necessário, além de dicas pessoais e boas práticas para o retorno ao trabalho presencial. 

Acesse aqui a apresentação completa com o Protocolo de Retorno e o Plano de Retomada com os resultados da pesquisa realizada.

 

Por Aline Eid e Talita Mendes